Quarta-feira, 11 de outubro de 2023 - 11h27
Aos poucos e com muita dificuldade, falta de visão e
vontade, a grande imprensa brasileira, cada dia mais nanica, começa a entender,
admitir e perder o medo de publicar que o que ocorre em Israel não é uma guerra
entre países. Israel é um país na mais estrita concepção do termo aceito pelos
192 membros da fragilizada, mas até aqui universal ONU: determinado território
social, política e geograficamente delimitado, habitado por uma população com
cultura comum e que também é entendido como nação ou pátria.
Aos poucos e com muita dificuldade o governo
brasileiro vai entender que grupamento de pessoas que reivindicam terra,
moradia e reconhecimento são apenas grupos com demandas específicas, a exemplo
do MST, índios e diverso do grupamento de pessoas filiadas a partidos de vários
espectros com suas bandeiras estatutárias próprias.
Aos poucos e com muita dificuldade, falta de
conhecimento histórico e falta de empatia, uma parte da sociedade brasileira começará
a entender - principalmente quando os corpos de nossos irmãos chacinados no
atual confronto começarem a chegar para serem enterrados em nosso chão – que Hamas
e Hezbollah são grupos paramilitares, fundamentalistas, que se utilizam da crueldade,
do terror, da violência desmedida e da barbárie para atingir propósitos que
nada tem a ver com luta política entre nações fundada em ideias passíveis de negociar
e convergir.
Aos poucos e com muita dificuldade o atual governo
brasileiro talvez consiga enxergar que sua tibieza e a covardia em fazer os poucos
e defasados pronunciamentos sobre os acontecimentos em Israel, só o colocam do
lado errado do mundo, revelando o nanismo da nossa atual diplomacia e da
leniência inclusive partidária e jurídica com grupos extremistas, criminosos e
terroristas como os brasileiros PCC, CV, além dos internacionais Hamas e
Hezbollah, que não são nações ou países e que têm no ódio, racismo e intolerância
a razão para execução de suas atrocidades.
Aos poucos e com muita dificuldade alguns
brasileiros insensíveis, inclusive políticos, dirigentes, servidores públicos
de alto escalão nos três níveis de poder entenderão que o assassinato de
crianças, jovens imberbes e bebês mortos e degolados supera tudo o que se possa
imaginar no nível da irracionalidade e pouco tem a ver com uma guerra entre
Palestina e Israel, sobre a qual me abstenho como qualquer pessoa de comentar. Temo,
porém, pelo que possa acontecer já que o poderio bélico de Israel supõe uma
retaliação cujas consequências são imprevisíveis e que podem ampliar o que já
vimos até aqui e que é inumano, horroroso, cruel, bestial, abjeto, nojento,
indescritível.
Aos poucos e com muita dificuldade o Brasil deverá
se encontrar com a legalidade, a civilização e com a democracia absoluta, sem as
relatividades propostas, sem discursos de homens pequenos apesar das enormes formas
rotundas e de homens íntegros, ainda que lhes faltem partes do corpo, mas que possuam
cérebros preservados. O futuro do Brasil está na esperança de uma nova leva de
cidadãos que primem pela boa educação, bons costumes e pelo amor à pátria independentemente
da cor, crença, opção política e visão de mundo dos seus iguais, mas sempre
iguais.
Aos poucos e com muita dificuldade haverá um Brasil mais justo, menos desigual, mais humano e mais cidadão que não tenha medo colocar-se de igual para igual no concerto das nações, que aceite o dissenso como prática diária em busca do consenso e que não abdique de seus alicerces e de suas posições políticas. Que assim seja.
2-O ÚLTIMO PINGO
O terror explode no mundo e o “suprassuco brasil”
passeia com tudo pago pelo “burro de carga”. O presidente da Câmara, “Sêo” Lira
e uma penca de deputados federais foram à China e Índia e só retornam dia 20. O
presidente do Senado, “Sêo” (Ca)Pacheco viaja com “Sêo” Barroso do STF e
visitam tribunais da França, Inglaterra e Alemanha, voltando dia 13. “Sêo” Gilmar
e ”Dona” Carmem falam no “Fórum Independência com Integração”. Lula de molho fica em home office. Viajar é
bom e com o povo pagando é uma dádiva dos céus. A Europa está bem melhor do que
Manaus, Rio Grande do Sul com suas tragédias regionais. Por aqui Zé de Nana está
furando poço para juntar uma grana para ir ver o irmão em Jaru e eu me atraco
com o poeta Mario Quintana: “ Viajar é mudar a roupa da alma”.
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