Sexta-feira, 6 de outubro de 2023 - 17h10
A violenta, mas linda cidade maravilhosa do Rio de
Janeiro foi palco de mais uma tragédia e que causou comoção nacional. Quatro
médicos que participariam de um congresso estavam num momento de lazer
bebericando num quiosque perto do hotel e de uma delegacia quando três deles
foram sumariamente executados. Tratando-se de médicos renomados e sendo um
deles irmão de uma deputada federal de um partido de esquerda, a grita foi
maior e de imediato as forças de policiais de São Paulo e do Rio de Janeiro se
uniram para elucidação do crime. Mas não foram apenas as forças de segurança
estaduais. O ministro da justiça e da segurança que se encontrava na Bahia onde
a violência já está no mais alto degrau do pódio da barbárie, enviou o seu
braço esquerdo – afinal o homem é comunista – para apurar, os fatos, tomar
providências, promover uma narrativa que favoreça a ação pronta, imediata e
definitiva do governo federal para o caso, dar muitas entrevistas, principalmente
para a Globo News, promover coletivas em que a figura do rotundo ministro
apareça como o suprassumo do isso e do aquilo e apontar a culpa para alguém que
esteja do lado direito da rua direita, o que aliás vem sendo feito com singular
competência. E não fica nisso. Como os assassinatos foram a tiros, armas de
fogo, bala e provavelmente tenha algo a ver com o tráfico de drogas, de armas e
de milicianos, que tal uma fala do ministro que é dono do balaio onde se
encontram o CFDD, CADE, CNCP, o CONAD, o SISNAD, o CNPCP, o CNSP, o CNIg, o Conarq,
a PF, a PRF, e o DEPEN? Pois é meu sinhô. Ainda que o seu foco estivesse lá na
Bahia com o estrago causado em 16 anos por quem manda no estado desde 2007 com
os petistas Jaques Wagner, Rui Costa, chefe da Casa Civil – por dois mandatos –
e o atual Jerônimo Rodrigues, o falastrão Dino deitou falação revelando que o
causador de tudo foi o “tinhoso, o maledeto, o coisa ruim” do Jair Messias
Bolsonaro, e disse qudisparou: os sucessivos homicídios que vêm ocorrendo na
Bahia são fruto da política armamentista defendida e colocada em prática pelo coiso.
O ex-presidente em certa medida. A narrativa, portanto, está pronta, acabada,
envernizada e embrulhada para presente, mas e o Rio de Janeiro? A narrativa também
serve mas falta uma solução definitiva e que não existe.
O problema maior das soluções definitivas é o adjetivo.
Soluções definitivas devem ser mortais. Prego batido e ponta virada. No Brasil,
para onde você apontar o dedo no mapa seja aqui em Porto Velho no Morar Melhor,
ou Orgulho do Madeira, lá no Maranhão, Acre, Bahia, Amazonas, Rio de Janeiro,
Ceará, Rio Grande do Norte ou Rio de Janeiro o que se vê é a mesma coisa. A
família da vítima morre, o processo na justiça corre, a sentença ocorre e mais
dia menos dia alguém da família se encontra com o seu algoz na rua, rindo,
livre, leve e solto e ninguém o socorre. O estado DESORGANIZADO com as leis
lenientes e excessiva preocupação com os cárceres cheios e bandidos maltratados
não resolve. “Sêo” Barroso diz que atentam contra causas humanitárias e blá,
blá, blá...
Aí o crime ORGANIZADO vez por outra resolve dar um basta nem alguma ponta solta como ocorreu hoje no Rio e pah! De dentro da cadeia os malvadões mandaram assassinar os assassinos dos médicos. Solução definitiva, nem um pouco justa, mas oportuna. As facções não querem confronto com o estado. Querem ganhar dinheiro e paz na terra com os homens amados ou odiados. Querem dinheiro e vida boa. Assim como o governo, querem uma solução definitiva, sem perseguição ou como dizem os entendidos de segurança[LL1] , uma elucidação do crime. Desta vez o CV resolveu definitivamente. A facção deu de bandeja o que a polícia, a justiça, o governo e todos queriam: os quatro assassinos foram assassinados, seus corpos foram encontrados, as provas, idem, o motivo do crime foi amplamente revelado, um processo vai correr confirmando tudo e como diz o Zé de Nana, “zefini”.
2-O ÚLTIMO PINGO
Por que algumas imagens tentam se contrapor aos fatos? O
que houve na Europa com o ministro? De real só os quadrinhos de O
Globo, uma foto frisada revelada por outro ministro do STF e um vídeo
curto do ministro Moraes que chama de bandido alguém que lhe pergunta se o estava
ameaçando. E a aquelas outras imagens do prédio do ministério da Justiça que
sumiram?
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