Segunda-feira, 30 de outubro de 2023 - 15h06
Boa semana a todos. Aposentei-me pelo INSS
há 10 anos, mas trabalho por necessidade. Cuido da saúde e convivo com sequelas
que a Covid ou as vacinas deixaram o que me fez reduzir o ritmo e alterar
atividades, mantendo apenas na Rede TV – Canal 17 PVH às segundas, quartas e
sextas feiras às 20hs30 o meu programa de entrevistas. Estou fechando o mês de
outubro satisfeito com minha produção que inclui essa coluna não monetizada que
voltei a publicar em alguns sites parceiros, correndo riscos naturais de quem
escreve no Brasil nesses tempos estranhos para os jornalistas, que continuam
narrando e comentando os fatos na contramão da narrativa do governo, poderes, partidos
políticos e imprensa amestrada. Ou isso ou mudar de ramo.... Escrever é um vício
que substituiu os outros, mais antigos e mais prazerosos, pois jornalista não
tem escolha apesar de ter lado e seu lado é ser leal com o leitor e com o fato,
narrando e comentando como ele realmente é, sem falsear descartando versões que
dele advém. Busco isso, desde que recebi tal missão aos 54 anos de idade quando
muitos se encaminhavam para a aposentadoria. Ser jornalista é ser um observador
privilegiado da cena política e falar sobre ela, o que gera por vezes
conflitos, desconforto, ameaças e perda de convivências pois os aplausos que os
governantes buscam por prestarem o serviço são imprestáveis ao jornalismo. Fazer
o serviço é uma obrigação e para isso são pagos. Ao jornalista cabe descrever e
comentar eventuais malfeitos, corrupção, etc., até para dar a chance ao
acusado de prestar explicação àquele que paga a conta. Do Millor Fernandes a
frase que expressa a minha linha: “Imprensa é oposição. O resto é armazém de
secos & molhados” e do Walter Franco algo essencial: “Tudo é uma questão de
manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo”. Abaixar só para
calçar meias, amarrar cadarços e colher pimenta murupi.
É claro que gostaria de ver um país melhor
e autoridades maiores, mas o que existe é constrangedor. Desde o momento em que
por uma firula jurídica o STF abriu as portas para a volta da esquerda ao
poder, não faltam exemplos para comentar. Domingo o site “O Antagonista” trouxe
como chamada “Toffoli torna Moraes assistente de acusação no caso da agressão” e na matéria esta informação: O ministro
Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, autorizou Alexandre de Moraes (foto),
a esposa e os três filhos a se tornarem assistentes de acusação no processo que
investiga a suposta agressão no aeroporto de Roma. A decisão é de terça-feira.
Moraes relatou que seu filho levou um “tapa” do empresário Roberto Mantovani
Filho e afirmou ter sido chamado de “bandido”, “comunista” e “comprado”. Ao
tornar o ministro do STF assistente de acusação, Toffoli rejeitou as
considerações da Procuradoria-Geral da República, que afirmou não haver
“previsão legal” para a medida nesta etapa do processo. Como mostramos, um
relatório da polícia italiana anexado à investigação sobre a aparente agressão
afirma que o empresário Roberto Mantovani encostou “levemente” nos óculos de
Alexandre Barci, filho do ministro. O documento vai ser usado pela defesa de Mantovani
para contestar a versão de Moraes. No início do mês, a Polícia Federal
encaminhou ao STF o relatório da análise das imagens das câmeras de segurança
do aeroporto de Roma. De acordo com a PF, a análise do vídeo concluiu que o
empresário “aparentemente” agrediu com “hostilidade” o filho de Moraes. Como não tive e quase ninguém teve acesso
às imagens gravadas na Itália é impossível comentar o fato, mas há um fato ou
narrativa em curso que segue pelas mãos de Sêo Toffoli. É impossível também e pelo
mesmo motivo, entender a última frase da matéria de “O Antagonista” em especial
aos termos entre aspas de um relatório atribuído à PF. Paro por aqui!
Estamos chegando ao final do primeiro ano
do atual governo e até aqui não vislumbro nada de planejamento para o próximo
ano. Os indicadores econômicos estão ruins, a relação política para manter o
tal “governo de coalizão” está caótica, as relações entre os três poderes
continuam críticas e a sociedade que sofre lá na ponta com a ausência do
governo promovendo o tripé básico da educação, saúde e segurança começa a
reclamar através das pesquisas, desaprovando as ações do mandatário e seus
quase 40 ministérios. Vejo com tristeza o encerramento de ciclos na política e
na economia e com desalento, que os ciclos que deverão substituir os atuais
estão contaminados e repetem os modelos anteriores, ainda que e isso reconheço
como sendo virtude, um ganho natural que surge da formação de massa crítica –
será fruto do fenômeno das redes sociais? – e da consciência coletiva que vem,
não na velocidade que eu gostaria, mas que tem prenúncio de boas mudanças.
2-O ÚLTIMO PINGO
Fumaça
ou fogo? De tanto ouvir falar numa possível operação na ALE e na SESAU eu
acabei achando que não haveria nada pois operação da PF – diz a lenda – é
sigilosa. Depois foram as cassações do Bagatolli, Marcos Rocha e Lebrã, mas até
agora, nada. Depois uma briga do Hildon com Marcos Rocha e pah! nada. Mas agora
a Rádio Cipó FM anuncia na voz da pipira do Sêo Zé Carlos Sá que vai ter
operação na ALE e que dos mortos e feridos ninguém chega ao purgatório. Como o
inferno tá cheio e em Rondônia só tem santos e evangélicos, acho que no fim a
fila anda e a gente paga além do ICMS o ajôjo. Pagando bem, diz Zé de Nana, que
mal tem?
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