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Leo Ladeia

Politica & Murupi - “Babado forte” no ministério da saúde


Politica & Murupi - “Babado forte” no ministério da saúde   - Gente de Opinião
Politica & Murupi - “Babado forte” no ministério da saúde   - Gente de Opinião

Quando você pensa que já viu de tudo, vem um especialista para promover um exercício porno-erótico transversal político, misturando educação canhestra e saúde caótica em um caríssimo evento em Brasília, para mostrar que a voracidade do governo pelo dinheiro público não tem limites. Ora o partido do govern é o PT: O PAPA TUDO!

O evento com o pomposo nome “Em Prosa – 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil” trataria ou tenha tratado - sabe-se lá - da promoção da saúde primária no país. Aquela que ocorre e é responsabilidade dos 5.570 municípios brasileiros. O título do evento, porém revela que há mais verba que verbo e bem mais prosa que verso. Assim já se percebe um lance de arte bem marota no meio dessa muvuca. E para combinar com o título do encontro, dança, música, comida e festa a rodo, num espaço espetacular na sempre icônica Brasília, veio gente do Brasil inteiro com tudo pago. Claro que o evento carecia de algo mais que simples palestras, datashow, cofee break, painéis, essas coisas manjadas. Aí um esperto Andrey, passado na casca do alho, bolou uma “peça pornô cultural” (clique aí no link e vamos dividir a vergonha), com a apresentação de alguém para fazer um saracoteado obsceno que lembra o “voguing” praticado nos anos 60 pelos negros do Harlem e que no Brasil só é cultuado por um público bem restrito da comunidade LGBTQIAPN+, que o politicamente incorreto Zé de Nana apelidou de “LGTV HDMI 4K”.

O objetivo seria promover uma mobilização da promoção da saúde no Brasil, seja lá o que isso possa significar, mas tinha tudo para dar errado e deu errado. Mas e de onde surgiu tudo isso aí? Meu preclaro amigo, é fácil descobrir a origem do despautério. Basta pesquisar entre os picaretas do grupo de energúmenos que faziam a farra qual o que mais aparecia e dizia ser o bambambam ou “ó do borogodó”. É esta pois a besta quadrada que pariu a ideia de jerico, com o fito de agradar seus iguais e pilhar os cofres públicos, como soe ocorre em patifarias culturais do estilo promovidos pela “tchurma do primário mal feito”. Nome da besta? Digo já. Custo da porcaria malfeita? Digo já!  

O Ministério da Saúde bancou com o nosso dinheiro durante os dias 4, 5 e 6 de outubro a merreca de R$ 973.173,14 torrando no tal evento “Em Prosa – 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil” coordenado pelo Sêo Andrey. E um dos pontos altos do “bagúio” foi a apresentação que lembrava a Lacraia da Eguinha Pocotó de numa dancinha estilo “me segura que já vou sair dançando” no centro do palco, ao som da música – batcu –, sucesso pornográfico dos guetos, com a drag queen Aretuza Lovi, que estava lá para levar sua bufunfa.  Sucesso de público que acompanhava aplaudindo, mas não de crítica política bem merecida, pois até o desmando deve ter tamanho e regras. O produto ao fim e ao cabo não foi construtivo, educativo ou saudável, mesmo se olhado pela retarguada ou de baixo para cima, se é que me fiz entender.

Um pouco mais sobre a parte financeira: o cachê artístico foi módico já que a performance não foi aquela Brastemp. Dois artistas receberam um cachê de R$2.000,00 e o restante, os R$971.173,14 ficaram com uma empresa do Rio de Janeiro, a GUC Agência de Eventos, para cobrir as despesas com hospedagem e alimentação – café, almoço e janta dos participantes – aluguel de cadeiras, iluminação, mesas de som, contratação de brigadistas, garçons, auxiliares, recepcionistas e companhias de dança. E como ocorre sempre que pinta um BO, a chefe “não sabia”. Porém, ao final e debaixo de críticas pesadas, Dona Nìsia Trindade, que se você não sabe quem é ou talvez nunca tenha ouvido falar dela, ficará sabendo agora que é a ministra da saúde, que defenestrou o coordenador e ainda o jogou pela janela. Foi essa Dona Nísia que segundo o Zé de Nana “deu com o bico do Spartan na “dèrriere” do moço do “batcu” maculando a ficha do Sêo Andrey Roosevelt Chagas Lemos que perdeu a boca de Diretor de Prevenção e Promoção da Saúde e ficou mais queimado no PT que cachimbo de craquento, apesar de não ter sido abandonado pela unida comunidade LGBTQIA+QN. O retrato dele está aí no alto e a dancinha estilo voguing também.

Estava encerrando essa cantilena aqui e pensando por que fazer o evento em Brasília, com um custo tão alto, para tratar da gestão primária da saúde, já que é possível fazer pela internet com resolutividade e feedback? Se alguém disser que não dá, basta ver o que ocorre na própria área de saúde com a medicina de alta complexidade com uso de cirurgias à distância. Mas, é dureza: no serviço público não há nada que seja tão ruim que não possa ser piorado.


2-O ÚLTIMO PINGO

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Pena que Lula não fosse presidente do Brasil quando começou a guerra da Ucrânia. O desfecho seria simples: "Essa guerra por tudo que eu compreendo, leio e escuto seria resolvida aqui no Brasil numa mesa tomando cerveja”. De novo imagino que pena que Lula esteja de impossibilitado de agir agora com a crise de Israel. Por tudo que eu compreendo, leio e escuto Mr. Brahma da Odebrecht está ruim das pernas e ruim da visão literalmente. Que sorte madrasta tem o mundo sem a participação do nosso salvador pátria. Mas Lula ainda vai ganhar o Nobel da Paz.    

leoladeia@hotmail.com

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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