Sexta-feira, 9 de agosto de 2024 - 12h15
Sêo Lule recriou o Conselhão extinto por seu antecessor.
São 246 cabeças que devem, podem ou talvez queiram ajudar a formular as políticas
públicas para o desenvolvimento econômico social sustentável, analisar
propostas de políticas públicas e reformas, a articular a relação do governo
com os setores da sociedade e mobilizar agentes. 246 mais os tem 39 ministérios
que cuidam da mesma coisa, imaginem o rolo. Tem cabeça gorda que só vê o chefe
pela Globe. Mas sempre há uma janelinha, Sêo Lule juntou os 39 ministros para
uma super reunião ministerial e deu a cada um deles 5 minutos para falar sobre
o que fizeram e vejam, há algo em comum com os cabeças gordas do Conselhão: tem
ministro que nunca despachou com Sêo Lule, mas recebe o faz-me rir no fim do
mês. Programa da reunião: Abertura com Sêo Lule e ministros da Casa sem tempo determinado
de fala, intervenções de Sêo Lule, sorrisos nervosos e aí sim começa o “agora
sou eu”, com 5 minutos para cada um, água, café, almoço, soneca, ligações e tempo
para ir ao banheiro chorar depois do esporro como ocorreu da última vez com a
ministra Nísia.
1.2-Deu ruim na Nicarágua
Liderança abalada. Depois que Maduro o mandou tomar chá de camomila, Milei o taxou de corrupto, Boric viu as vaias a ele dirigidas no Chile, depois que Randolfe, Globe, Paim e PT divergiram do grande líder, o bicho pegou. Junte-se a posição do mundo contra o Brasil no caso Maduro/Venezuela e dá para sentir o abalo de Sêo Lule. Agora foi a vez de Ortega da Nicarágua tirar sua lasca expulsando o embaixador brasileiro Breno Costa. Como disse o Zé de Nana, “um cão danado, todos a ele”. O motivo da expulsão foi um corretivo do Daniel Ortega, ao Brasil porque o embaixador não teria ido à celebração de 45 anos da Revolução Sandinista. A expulsão havia ocorrido, mas o Itamaraty tentava esfriar o angu de caroço. Sem outra via sobrou a reciprocidade de praxe: expulsar a embaixadora de Ortega, que aliás, já havia se pirulitado do Brasil sem prévio aviso antes da ordem de Sêo Lule.
1.3-Chutando
o balde
Jesuino está de volta à ALE. Depois de um longo tempo ausente da tribuna, chegou rodando o pau de bater em doido, mirou a saúde e o JPII, espécie de gato morto e chutou: “Qualquer deputado que realizar uma fiscalização vai se deparar com o caos, falta medicamentos, insumos, e essas informações foram me trazidas hoje. Quem está na pasta assume o ônus e o bônus, se não está em condições de conduzir a pasta, chegue para o governador e passe o comando para outro. Passa ano, entra ano e coisa não avança”.
1.4-Revivendo o passado
15 anos depois e a justiça, por unanimidade devolve a dignidade perdida a Yeda Crusius, hoje com 80 anos, com belo currículo na política e educação, ministra de planejamento da era Itamar e governadora do Rio Grande do Sul de 2007 a 2010. Na Operação Rodin, ela foi acusada de envolvimento em irregularidades em contratos do Detran-RS. A denúncia envolvia 44 pessoas num processo que tramita em segredo de Justiça. Para a Justiça Federal gaúcha, entretanto não há provas de que Yeda tenha cometido fraude, atos de corrupção ou enriquecimento ilícito, mas o tal entretanto demorou muito e aniquilou a sua carreira política, além dos danos morais que a defesa promete recorrer para possível indenização. O caso me lembrou o 8/1 pois hoje, saiu da cadeia o ex-diretor da PRF, Silvinei Vasquez, preso há um ano por tentar interferir no segundo turno da eleição 2022. Saiu, pero no mucho. Ele usará tornozeleira, se apresentará sempre à justiça, seu passaporte, porte de arma de fogo e acesso às redes sociais estão suspensos. Oxalá daqui há 15 anos ou menos, surja algo novo, justo e legal sobre o 8/1. O passado sempre volta.
1.5-Um pouco mais do mesmo
Jair Ramires apoitou em Porto Velho para ser Secretário de Obras com fama de bom prefeito em Ji-Paraná. Era final da administração Chiquilito. Ramires cumpriu o que restava do mandato com Carlos Camurça e continuou pelo segundo mandato do Camurça e depois Roberto Sobrinho nas duas gestões. Nos últimos dias do mandato do Roberto lá em 2012 quando já havia sido escolhido Nazif, uma operação policial levou presos Sobrinho, 9 secretários e até um borracheiro coitado. 12 anos, dores de cabeça, defesas, grana para pagar advogados e pah! a justiça depois de analisar e procurar, absolveu os envolvidos. Estive com Roberto Sobrinho semana passada e inquiri sobre seu futuro político. “Estou aposentado”. Ontem ouvi Ramires que voltou à política. Quer recuperar a dignidade que lhe foi tirada. O alemão é faveira, mas por 12 anos ficou no rés do chão e algumas vezes chorou como criança.
2-Último
pingo
A Band abriu os debates para a eleição em nível
nacional. Em São Paulo rolou o de sempre, farpas e ofensas entre candidatos que
estão longe do ideal para gerenciar a maior cidade do Brasil. Por aqui a
sabatina e cada vez que eram instados por Julia Scherer ficava patente que a
visão que eles têm da Porto Velho de hoje e a do futuro é bem diversa da visão
do povo. Estamos tão longe da média nacional que é difícil elencar prioridades.
Falta grana e projetos para o tripé saúde, segurança e educação. O resto é água
de cheiro.
03-Ponto
final
De Sêo Lule para os 39 ministros: “Estou satisfeito
com o trabalho até agora. Vocês veem que a imprensa não discute mais se vai
trocar ministério. Não existe esse problema porque todo mundo agora sabe que
quem troca sou eu”. Ele e as emas do Palácio. Ministros são demissíveis “ad
nutum”, mas gostei da frase “a imprensa não discute”. Mas é claro Sêo Lule: “tá
pagando.”
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