Quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024 - 16h25
1-A mais visível, mais conhecida e até pela
proximidade temporal, afinal os efeitos da II Guerra Mundial ainda são sentidos
nos dias atuais, é o Holocausto Judeu, genocídio que iniciado pelos nazistas
durante a Segunda Guerra Mundial que vitimou 6 milhões de judeus e outras
minorias, tendo sido realizado em campos de concentração construídos pelos nazistas
alemães e que se comparado aos dias de hoje seria como eliminar toda a
população Rio de Janeiro da face da terra, tragédia indescritível. O Brasil é
um país que convive e muito bem com todos os povos. A Avenida 25 de Março é a
mostra da tolerância que existe entre povos, raças e credos. Nossa brasilidade é
calcada em valores judaicos cristãos e creio que uma grande referência seja Osvaldo
Aranha, o brasileiro que atuou durante a criação da ONU para existência do
Estado de Israel e da Palestina, uma solução difícil e que continua até hoje,
posto que as diferenças entre os vários povos, tribos e nações têm origem
bíblicas, acirradas pela pequena extensão da Terra Prometida, onde vivem aos
trancos e barrancos várias culturas, religiões e modo de vida.
2-Como disse os problemas nesta pequena extensão onde
estão sediados Israel e Palestina não são de fácil solução e a entrada de
atores vizinhos de fronteira ou mesmo distantes, apenas complicam ainda mais o
derretido quadro geopolítico. Não me atrevo a entender ou falar sobre o tema
mas lembro que no Brasil alguns adágios populares ensinam que o prego puxa o
martelo, que água descendo a ladeira e fogo subindo o morro ninguém segura, e
que nenhum incêndio começa grande. Poderia citar mais um que diz “cautela e
caldo de galinha não fazem a ninguém”. Meter o bedelho para apontar o certo ou
errado ali é a certeza de que vai dar (*)erda e Sêo Lule ignorou tudo. Desde a
nossa histórica atuação diplomática, a raiz da nossa formação judaico cristã,
os provérbios e ditos populares e principalmente não procurou se inteirar da
história de Israel. Além de infeliz, foi inoportuno, cruel e sem procurar apoio
em algum discurso preparado pelo Itamaraty – que teria muitos prontos para o
tema – desancou Israel, sua história, seu povo reavivando a chaga que ainda
está aberta e gerando uma crise diplomática de difícil solução. Um erro
grosseiro para um presidente, mesmo sendo, o iletrado e boquirroto Lule.
3-O Brasil é um país “dubaráio”. Um senador deixou
de assumir o cargo para o qual foi eleito – senador por óbvio – para ser
ministro da Justiça e Segurança Pública, mandando às favas o mais importante
cargo do Legislativo que é o de senador da república, para ser comandado por um
presidente que foi eleito no segundo turno das eleições por um percentual
ínfimo de votos, menos de 2%. Durante o ano em que serviu ao seu líder máximo,
teve um desempenho pífio e talvez até porisso foi indicado para ser ministro do
STF. Pediu exoneração do cargo e o entregou ao ministro que deixava o STF,
voltando ao posto ainda não assumido de senador. Em poucos dias andou no
Executivo e Legislativo e irá findar com entronização no cargo de ministro do
STF em poucos dias. A constituição diz que todo poder emana do povo, mas não
explica o que é povo e o que é emana. Tendeu mano? Tendeu Mana? Ara!!!
4-Gostei de ver o Senado dando o sinal de que está
buscando se conecta ao pensamento do brasileiro. O Senado aprovou ontem o texto
do PL que restringe as saídas de presos
em feriados as tais saidinhas. presídios em feriados para os presidiários, mais
conhecido como “saidinhas”, mas o debate continua e no texto fica valendo o benefício
para presos inscritos em cursos profissionalizantes ou nos ensinos médio e
superior, desde que o preso não tenha sido sentenciado por crime hediondo. Para
lembrar, o projeto de lei ganhou força após a repercussão do assassinato do
policial militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, em janeiro deste ano, em Belo
Horizonte. Roger foi morto por um bandido sentenciado e que não retornou à
prisão após a saidinha de Natal. Tomara que o Planalto não queira mexer no
texto.
2-O ÚLTIMO PINGO
Por falar em Senado Sêo K-Pacheco quer uma
retratação de Sêo Lule sobre a ca(*)ada que fez contra Israel. Pediu de forma
educada, pressionado, mas pediu. Outro que reclamou do Sêo Lule foi o marido da
Dona Angélica. Foi de táxi e chiou mas Fezuéle... Não é fácil ser aliado do Sêo
Lule não véio. Vixi!
3-PONTO FINAL
A montanha pariu um catita. A altercação,
xingamento, bate boca ocorrida num aeroporto europeu com a família Montavani e
Sêo Alexandre Moraes foi, segundo a PF, uma espécie de nadica de nada que não
mereceu sequer o indiciamento por se tratar de injúria real. Vejam só: sete
longos meses para que a verdade que já se sabia viesse a público. Publiquei
assim na coluna anterior e fiquei de butuca. Pois não é que Sêo Tófole resolveu
por sob sigilo o áudio em que segundo dizem, palavrões e ameaças maiores que o
simples “bandido” do Sêo Moraes foram ditos? Esse Tófole... Esse Tófole... Esse
Tófole...
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