Segunda-feira, 16 de outubro de 2023 - 13h52
Quem sabe tivessem trocado o nome HEURO por outro, quando
da troca do governo e o carma de obra atrasada estaria distante do malfadado
hospital, uma encrenca que começou com outra lá em 2011. Pensado para no futuro
resolver o caos do atendimento do João Paulo II, o Heuro se originou de uma
constatação do CFM em 2011, que o João Paulo II era e talvez ainda seja, o pior
hospital do Brasil. Ciente do que disse o CFM, o médico Confúcio Moura que era
governador à época, falou sobre o possível hospital já em 2012. No ano seguinte
o projeto ganhou fôlego e ele falou de um financiamento de 100 milhões pelo BNDES.
Um pouco mais e em 2014 começaram as obras em PPP com previsão para entrega em 15
anos. Tudo ia bem até que a Polícia Federal em 2015 deflagrou a Operação Murídeos
e lá estava o Heuro na alça de mira. O resultado foi a paralisação e o abandono
total do projeto. No local onde as obras estavam sendo tocadas ficou o
esqueleto e um prejuízo físico, moral e financeiro dos executores que
literalmente pagaram o pato. O sonho chegava ao fim, mas a carência do hospital
falou alto e ditou outro caminho.
Em 2019 a lesma voltou a andar colando a barriga noutro
local pelas mãos do novo governador Marcos Rocha e pelo que li, vi, ouvi e
entendi, estavam naquele momento todos irmanados no modo “TODOS JUNTOS VAMOS PRA
FRENTE BRASIL!” e foi tudo muito rápido. Em maio o TCE doou 50 milhões para a
obra, em junho o governador anunciou que a obra ficaria pronta em no máximo 4
anos ou talvez até em 2.
De repente uma nova ideia e o projeto original rumou
para a modernidade com um viés de pouco aporte financeiro inicial. Era o
projeto BTS – Build To Suit que em bom português significa um imóvel construído
especificamente para atender à necessidade de alguém que irá alugá-lo com um
contrato de longo prazo. Ocorre, no entanto, que algum descompasso atravessou o
caminho do projeto e sete meses depois, em dezembro de 2020 um petardo disparado
pela Assembleia Legislativa mudou o rumo da prosa. Avaliando hoje, eu tenho a
impressão que ou o petardo foi um traque ou a graxa que azeitou a solução, se é
que me fiz entender, foi grande e cara. Certo é que um mês depois, em 2020, o
governo anuncia outro estudo para o sistema BTS e a seguir, em maio o governo
de Rondônia apresenta o projeto aos investidores na B3. De novo a banda passou
a tocar o “PRA FRENTE BRASIL” e todos juntos festejaram Rondônia ensinando ao
mundo como é que se faz um trabalho bem feito e entramos no mundo espetacular
dos negócios modernos, apesar de amuos da “tchurma de São Tomé” que só acredita
vendo.
Como no comercial do Bamerindus, “o tempo passa o
tempo voa” e em abril de 2021, um ano depois, o edital para o leilão foi
lançado. De novo o bater do bumbo, foguetório, banda de música, risos, aperto
de mão e a música símbolo do Heuro: “TODOS JUNTOS VAMOS PRA FRENTE BRASIL”. Era
só esperar mais alguns dias e já teríamos o Heuro, porém o modelo BTS por ser
pouco conhecido trouxe um ruído na comunicação dos especialistas de quase tudo
que falavam do contrato por um tempo enorme e da grana pretíssima. Passado tal
momento e dirimidas as questões financeiras e contratuais a banda volta a tocar
o “PRA FRENTE BRASIL” e todos juntos aplaudiram em julho a concretização da “operação
leilão bem sucedido” com o Grupo Vigor Turé sagrando-se vencedor. Era só festa
não fosse um pequeno detalhe: o TCE doador de bufunfa$$$ (a cavalo dado não se
olham os dentes) com autoridade de doador, fiscal e do alto da sela do cavalo que
havia dado (ops! desculpem o cacófato, mas não resisti) avisa que tem gato na
tuba. A música não sai, o músico enfia a tuba no tubo ou saco, o baile para, o
salão é fechado e fica em recesso, até que em novembro o baile recomeça e o
tango volta a se fazer ouvir na zona.
A partir dessa reviravolta em janeiro de 2022 o
governo assina o contrato. A estrada está livre e os papéis mais ou menos
arrumados. Aliás algumas licenças foram dadas, mas havia algumas providencias
que deveriam ser tomadas com todo vigor, o que não ocorreu. A prefeitura
solícita deu um tempo para aprontar o que faltava e mais outro tempo e como a
promessa não se cumpriu e por força de um dispositivo legal que poderia
penalizar ou o prefeito, ou o governador ou a ambos, a prefeitura botou a boca
na tuba e soltou a nota que você vai ver ai, acompanhada de outra nota do
governo reafirmando o descumprimento da obrigação de fazer da empresa.
Para não esquecer: o HEURO é uma obra estadual que
recebeu apoio da prefeitura da capital por uma razão simples, o tal do hospital
sonhado por Confúcio desde 2011 e que por alguns cálculos otimistas, pessimistas
e eleitorais até poderia estar pronto, ficará sediado em Porto Velho que é a capital
do Estado de Rondônia, copiou? Para uma obra destas o governador do estado e o
prefeito da capital estavam, estão ou deveriam estar mais unidos que uva em
cacho, mas a vida tem dessas coisas e aí o tinhoso atenta, a política esquenta,
o esfíncter tenta, mas o churrio não aguenta e pelas pernas despenca inundando as
calças, os sapatos e os coturnos e sujando as calças. Coisa feia...
Devo por amor ao que pintou à guisa de explicação
verdadeira, dizer que a priori tanto a Prefeitura de Porto Velho como o Governo
do Estado de Rondônia estão certos apontando o imbróglio da empresa contratada
para execução da obra do hospital pela falta de providências. As notas oficiais
da Prefeitura
e do Governo
provam isto e devo, com base no que li, vi, ouvi e entendi, dizer que sinto muito
em meu nome e creio que reflito o pensamento do povo e fico nisso apenas.
Como o tema é Heuro, não falarei de outras obras e muito menos daquelas ligadas à saúde como as dos hospitais de Guajará Mirim, quase pronta há vários ano ou as do Hospital de Ariquemes onde houve até inauguração da pedra fundamental (ou seria filosofal?). São outros rolos e não vou misturar toucinho de porco com velocidade.
2-O ÚLTIMO PINGO
Em 1850 a.C. na Mesopotâmia, Deus ordenou que
Abraão fosse com os seus para o oeste viver na Terra Prometida. No caminho,
Sara sua esposa e Agar sua serva lhe deram dois filhos e aí começa o conflito
que ainda existe. A Torá, livro dos judeus, e o Alcorão registram a mesma
história. Na Terra Santa, em 2000 a.C. os amoritas, canaanitas, jebulitas e hebreus
todos descendentes de Abraão lutavam entre si por água e pastagens e a luta
seguia. Em 1030 a.C., a região foi unificada, com os reinos de Judá e Israel mas
o conflito não acabou. Após o nascimento de Cristo, um judeu, o império romano
invadiu a Judéia deportando judeus em massa no fenômeno conhecido com Diáspora.
Sem pátria, os judeus se espalharam, mas não perderam sua identidade. Enquanto
isso os árabes do profeta Moisés, retomaram a Judeia, o império romano entra em
decadência e o mundo toma outros caminhos. Em 1948, depois das atrocidades de
Hitler e com a criação da ONU os judeus viram a possibilidade de criação de um
estado para se instalarem e claro, na Terra Santa onde já estavam os árabes. Aí
voltou o conflito ainda mais acirrado e aqui registro a desinformação dos “especialistas
mundiais de tudo” que escrevem para uma imprensa que se enrola e enrola
tentando contar a história do Hamas e do ataque a Israel. Claro que meu último
pingo é raso, mas o link
abre espaço para quem pensa por si e rejeita a visão de um só lado. Há muito
mais que um Hamas libertário ou um Israel repressor. Como diz Zé de Nana que foi
ajudante de pedreiro numa mesquita, “o buraco é muito mais embaixo”.
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