Sábado, 9 de dezembro de 2023 - 06h54
Para começo de conversa
jabuticaba não é a mesma coisa que idiossincrasia e nem é um fruto (ou seria
mais apropriado dizer fruta ou talvez frute?) exclusivo do Brasil, apesar de
originária da Mata Atlântica. “Nossa terra tem palmeiras onde canta o sabiá” e
mais coisas que gorjeiam como não gorjeiam por lá e que fariam rir qualquer francês
mal humorado. Somos paradoxais. Exportamos minério de ferro para a China que o
industrializa transformando-o em chapas de aço usando metais outros que não
raro seguem na carona do minério de ferro, como o nióbio e o manganês. Depois
compramos as chapas de aço com um detalhe: O Brasil detém a tecnologia para
industrializar o aço e temos o que é preciso para tanto. Aí fica a pergunta: a quem interessa vender
ferro bruto pra comprar chapa Xing-Ling feita na China gerando emprego lá e
desemprego e prejuízo aqui? Quem souber ganha uma ação preferencial da Vale.
No agro o Brasil dá também um
show de paradoxismo. Somos campeões na produção de soja e 60% da produção
nacional é vendida “IN NATURA” principalmente para a China e EUA – por que? – e
somente 40% é esmagada para aproveitamento do óleo de múltiplos usos e seus
derivados. O farelo de soja que seria somente um subproduto depois do
esmagamento do grão é de longe a maior e a mais rentável parte do negócio soja.
O óleo de soja é seu segundo e melhor negócio no ramo. Para lembrar nosso diesel
brasileiro tem na sua composição o óleo de soja, ou seja, a tecnologia do
biodiesel desenvolvida pelo Brasil, segue de graça, 0800, para quem compra grão
in natura. E fazemos piada com o português.
Mas não fica apenas nisso de
comprar e vender. Sobre o que não exportamos também há as jabuticabas. O mundo
todo e até pilantras brasileiros sonham em ter uma Amazônia como reserva
mundial a exemplo da Antártica ou dos oceanos. De novo apenas para lembrar, o
maior aquífero do mundo, o SAGA, ou Sistema Aquífero Grande Amazônia com mais
de 162 mil quilômetros cúbicos de água está na Amazônia. Uma das últimas
florestas nativas do mundo é a Amazônia e 59% da extensão está em solo
brasileiro. Ocorre que o Brasil conseguiu o feito “jumental” de contratar algumas
mentorias de ONGs para cuidar da Amazônia e dos seus 20 milhões de habitantes.
Sob a falácia de que é preciso preservar a “Amazônia pulmão do mundo”, ONGs
picaretas como explicou o ex-ministro Aldo Rabelo armaram o bote e foram na
busca de fundos internacionais de investimento para angariar recursos e manter
a floresta em pé. Mentoria como se sabe é um negócio como outro qualquer que
visa lucro, assim como a bandidagem e a picaretagem e que existe em qualquer
organismo e no caso em pauta com as ONGs não foi diferente. Agora o que se vê é
uma passada de pano na CPI das ONGs e um cabo de guerra entre Marina Silva a
“voz da Selva” saindo de seu casulo, diretamente de seu apartamento em São
Paulo “a selva de Pedra” e o choro contido com um providencial lenço do
“misantropo do ABC” falando de meio ambiente, justo no Catar
sobre a prospecção de petróleo na foz do Amazonas. Ora, faça-me o favor... Para
o Brasil seria a porta de entrada no cartel da OPEP e para as ONGs e os
ambientalistas de sofá, o inferno na selva, crime tão sério quanto enviar 20
Guaicurus para barrar a invasão do nosso território pela Venezuela, como entende
o MPF que atua junto ao TCU. Talvez a grande “roubada” creio, do Dr. Lucas Furtado.
Como diz Lulu Santos, assim
caminha a humanidade. Ou fechamos a porta para as ONGs e seus negócios que só a
elas interessam, pois a grana fica nos seus cofres sem um pingo para melhorar a
vida de quem vive nas palafitas de Manaus, ou vamos nos juntar a eles, esses
espertalhões e ficar como pedintes de passando o chapéu e pedindo – VERGONHA! –
dinheiro para continuar com a atual multiplicação virtual e mentirosa de tribos
e quilombolas, que aparecem do nada sobre sítios de jazidas minerais ou criando
óbices para obras como nossa BR319
perpetuando ações dos que desejam o que temos, inclusive nossa jabuticaba, a “Plinia
cauliflora” que o sacana do Zé de Nana chama de “sonho de mulher sendeira”.
2-O ÚLTIMO
PINGO
O previdente Hildon Chaves que estará em campanha no ano que vem, não quer
encarar o imponderável e, vendo o mapa com problemas da terrivel seca que
castigou os vizinhos Rio Branco e Manaus decidiu se antecipar com uma
providência administrativa, declarando situação de emergência no município de
Porto Velho por 90 dias que poderão ser prorrogados por mais tempo a depender
das condições do rio Madeira. Deus ajuda a quem cedo madruga e é melhor prevenir
do que remediar. Entendeu ou quer que desenhe?
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