Sexta-feira, 19 de agosto de 2022 - 12h14
1-Enxugando
gelo e baixando o sarrafo
Há um esporte nas olimpíadas de inverno que para nós
brasileiros faz pouco sentido. É o curling, que lembra a bocha, apesar de ser
um jogo de equipe. Uma pedra é lançada e os colegas vão limpando a pista e
secando o gelo de forma desesperada para que a pedra atinja o alvo, algo no
estilo que fez a nossa supimpa corte para descondenar Inácio, dando-lhe
condição de retornar ao jogo. Se ele vencer, recebendo a medalha de ouro, os
méritos são de toda equipe, pois a “tchurma do seca gelo” se matou pela medalha
de ouro desta democrática brazuquice. Existem duas outras modalidades
olímpicas, o salto em altura e o salto com vara, cujas regras são simples, algo
como votar ou ser votado. Nestas modalidades o atleta só tem que impulsionar o
corpo e passar sobre o sarrafo, sem derrubá-lo. Lembrei desses esportes quando
esta semana ouvi o ministro presidente do TSE discursando na cerimônia de
posse. Os “capas pretas” depois de secaram a Lavajato fizeram a operação “seca
gelo” para descondenar o Inácio e em paralelo reduziram a altura do sarrafo
possibilitando com folga o pulo do “sapo barbudo” como o chamou Brizola.
Lembrei também de outra modalidade, o hipismo, quando o ministro paradoxalmente
subiu o tom para descer o sarrafo aqui no sentido figurado. Ora se é impossível
dominar o cavalo, que tal domar o cavaleiro que acredito seja tão ou mais
indomável que o próprio animal? Aliás, dizem que “Cavalo” era seu apelido no
Exército. Certo mesmo é que o Morais rodou o pau de bater em maluco e com tal
virulência que gerou a crítica do ex-colega Marco Aurélio: "É costume o
anfitrião receber com tapete vermelho os convidados, especialmente o dirigente
maior do País. O discurso do empossado foi agressivo, em nada contribuindo para
o almejado entendimento. Perderam as duas Instituições, o TSE e a Presidência
da República, perdeu esta sofrida República, perdeu o Brasil. Que tristeza. E
fui, com muita dor, testemunha do nefasto acontecimento". Ouvi parte do
discurso grandiloquente e fico com o ministro Marco Aurélio e com meu assessor de
análises descombinatórias, Zé de Nana, que disse: “senti a vergonha alheia. Com
tanta gente, uma mostra de prestígio, tantos embaixadores e o homem faz um
fiasco daqueles...”
2-Rede TV nas eleições 2022
O Sistema Gurgacz de Comunicação fará uma ampla
cobertura eleitoral com os detalhes das campanhas dos candidatos aos diversos
cargos em Rondônia. A força do jornalismo regional com o Portal Diário da
Amazônia, Rede TV Rondônia e Diário da Amazônia estarão firmes já na próxima
semana quando começam as sabatinas com os candidatos a governador e para tanto
a programação noturna será alterada para que os dois jornalistas Domingues
Júnior - que está de volta à casa - e Léo Ladeia, possam inquirir os sete nomes
que concorrem à vaga de governador do Estado, dando-lhes oportunidade de falar
de posicionamentos, anseios, propostas e visões sobre as demandas do
rondoniense. É o compromisso do Sistema Gurgacz de Comunicação de levar a
melhor informação à população para fazerem seu juízo de valor sobre o que
pensam os homens – infelizmente não teremos mulheres na disputa – que almejam
dirigir o estado. Mas não serão apenas as sabatinas. O SGC dedicará boa parte
da programação jornalística à cobertura diária das agendas dos candidatos,
transmitindo os fatos mais relevantes das campanhas e tem mais: o SGC fará um
debate entre os candidatos no primeiro turno das eleições e também no segundo
turno se houver a necessidade. A partir desta segunda feira, dia 22 de agosto e
até o dia 30 de agosto, sabatina ao vivo pela Rede TV com candidatos ao
governo, às 20:30 hs.
3-Sobre
pesquisas e suas margens de erro
Vamos combinar que não tem nada decidido. A briga
pelo voto para presidente da república está concentrada em dois nomes – Bolsonaro
e Lula – e ambos têm chance de conseguir vencer, dificilmente, porém no
primeiro turno e nem adianta babar, pois a conta é aritmética e não achismo ou
mágica de pesquisa eleitoral. Aliás por aqui também não tem “galinha morta”,
mesmo com a entrada do Cassol no jogo. O Brasil descobriu em 1982 com a eleição
de Brizola no Rio de Janeiro e a partir de então se acostumou com a
“imparcialidade da imprensa tradicional” e com as tragédias eleitorais dos
números “mandrakes” dos famosos institutos de pesquisas com suas missas
encomendadas, divulgados e incensados pela velha mídia massificadora. Quem
acompanha e faz analises sabe que a “produção industrial” de pesquisas no país
é um angu preparado com uma velha receita de domínio público. No início
qualquer número de qualquer instituto serve. Aliás a metodologia da pesquisa é
a mesma. Quem divulgou o primeiro número aguarda que o concorrente divulgue o
outro número com suas “margens de erro” e a partir daí os ajustes vão
acontecendo até que fatalmente os resultados comecem a fazer sentido para a
população influenciada pelos tais ajustes, margens e análises dos
“especialistas em tudo”. Aparadas as arestas, no dia da eleição sai o resultado
final da urna, mas antes sai um “bem bolado” com os institutos divulgando
números convergentes. Para aquele instituto sério e comprometido, é hora de
reavaliar resultados. Para os outros é só churras, brejas e uísque tudo pago
com o dinheiro das pesquisas. Depois é só esperar por mais dois anos para rodar
o país vendendo produtos de má qualidade para gente sem memória. Para o Zé de
Nana, “pesquisa é como biquíni, mostra tudo mas esconde o essencial”. É como
penso!
Contato - leoladeia@hotmail.com
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