Quarta-feira, 8 de novembro de 2023 - 03h05
A bancada do boi arrombou a
cerca e quer cancelar três questões do ENEM - 70, 71 e 89 - que seriam ataques
ao agronegócio. Ora, a narrativa anti-agro iria produzir algo do tipo, mas quem
fez o ENEM sabe o que o governo quer, qual a importância do agro e responde
errado para passar no exame. Os estudantes são passados na casca do alho. A provocação
da “izquierda caolha” e a resposta da bancada do boi passando recibo foi
estupidez. Há muito mais a fazer Congresso em termos de agro, de economia e educação
e por falar em educação, o governo começou a renegociação da dívida de R$ 54
bilhões dos mais de 1,2 milhão de universitários pendurados no FIES. De novo um
refinanciamento que é pago pelo contribuinte e que favorece as empresas de
ensino superior e bancos financiadores do “beiço”. Um negócio bancado pelo povo
que na verdade precisaria de investimentos para o ensino infantil, fundamental,
médio e técnico de qualidade em lugar do bacharelismo das universidades
federais caras e ineficientes, salvo raras exceções.
O tal Renova Educação, prevê redução
de até 99% do valor do débito atualizado até julho sem juros e sem multa Uma
baita “pilantropia”. A última anistia se deu ano passado no período eleitoral
para contratos firmados até 2017, mas o resultado foi cerca de 15% do mesmo
número de estudantes inadimplentes e o saldo foi um custo de R$ 5,1 bilhões em
descontos para a União – ou seja um baita prejuízo para o jumento pagador de
impostos. E desta vez a foto será a mesma. O modelo FIES carece de revisão e
planejamento para o estudante que pagará a conta depois de formado. E olha que
existia essa promessa de reformulação, mas a pressão das empresas de educação e
dos bancos financiadores falou mais alto e no final pagando bem que mal tem?
Pagaremos o pato e de novo faremos o questionável e indecente dever de casa:
transferir receita para a indústria – pagou passou – das escolas particulares. Já são mais de 20 anos de fiasco do FIES e a
inadimplência só revela que áreas de maior demanda da sociedade e da economia
estão fora e que o bacharelismo produzirá concurseiros, motoristas de
aplicativos, sub empregos e o desamor pelo empreendedorismo e pelos técnicos
nas diversas áreas da indústria nacional. A inadimplência e a tentativa
canhestra de refinanciamento só comprovam a estupidez e o disparate do atual
modelo do Fies. E nem é preciso passar no ENEM para fazer as contas e perceber
que o saldo do fiasco será sempre bancos e indústria de educação particular
nadando em dinheiro, ausência de programas eficazes e apropriados para as
primeiras series, endeusamento de ideologias, ineficiência estatal, politicagem
nos três níveis de gerenciamento e o Brasil gerindo o calote, a ineficiência e
a educação medíocre. É assim que penso!
2-O ÚLTIMO PINGO
A moça
foi cantar o hino nacional e esqueceu a letra na abertura da F1 domingo.
Conheço nada da sua vida, mas sei que é militante de esquerda como a maioria
dos “funkeiros” e que possivelmente também errariam o hino se estivessem no
lugar dela. E aí? Quem a escolheu? Ora a solução seria um pen drive e povão
faria o resto. Como fazemos aqui com o nosso Céus de Rondônia. É de graça e
nunca tem erro. Né de mermo?
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