Quarta-feira, 2 de maio de 2012 - 06h29
Despojado da sua principal característica: a capacidade de mobilização das massas, o movimento sindical enfrenta enorme dificuldade de persuasão dos seus associados em Rondônia e inaugura a etapa da midiatização da greve, ao anunciar pelos veículos de comunicação o dia e a hora da paralisação antes mesmo de quaisquer conversações sobre as reivindicações.
Sem sucesso no desenvolvimento das estratégias de renovação dos seus quadros, de onde emergiram lideranças do tradicional sindicalismo doutrinário, com ramificações na Central Única dos Trabalhadores (CUT), e do pseudo avanço do sindicalismo de resultados defendido pela Força Sindical, só restou mesmo apelar para a tática do “grevismo”.
Mais ou menos assim: radicaliza-se para depois buscar a mesa de negociação com o patrão, que, no serviço público, por exemplo, começou a avocar a lei de responsabilidade fiscal e bater o pé para negar qualquer pretensão dos trabalhadores públicos no sérvio público. Na iniciativa privada o fenômeno do desemprego continua a regular a participação do operário.
Cenário perfeito! Sem poder de mobilização e conteúdo programático – ideológico – não restou mesmo às entidades sindicais outra opção a não ser a contratação de jornalistas especializados em assessoria de imprensa para corroborarem com o processo de “midiatização da greve”.
É dessa forma que, a greve sai direto da sala dos dirigentes do movimento sindical e ganha repercussão nos sítios de notícias e redes sociais pela livre e expressa vontade de quem deveria exercitar e praticar o convencimento como instituto de conscientização dos associados.
A greve ganha, então, caráter tecnicista e deságua sempre em novo litígio no Judiciário, pelo fato das entidades abandonarem o diálogo e partirem de imediato para o radicalismo, com raras exceções.
Talvez por isso, sindicatos como o Singeperon, Sinjur, e agora o Sticcero, reeditem tantos e sucessivos comunicados de greve e distribuam aos meios de comunicação para no dia seguinte voltarem atrás.
Fonte: Blog do Bidu, do jornalista de Opinião Abdoral Cardoso
Pensar grande, pensar no Brasil
É uma sensação muito difícil de expressar o que vem acontecendo no Brasil de hoje. Imagino que essa seja, também, a opinião de parcela expressiva da
A linguagem corporal e o medo de falar em público
Para a pessoa falar ou gesticular sozinha num palco para o público é um dos maiores desafios que a consome por dentro. É inevitável expressar insegu
Silêncio do prefeito eleito Léo Moraes quanto à escolha de nomes para o governo preocupa aliados
O silencio do prefeito eleito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), quanto à escolha de nomes para comporem a sua principal equipe de governo vem se
Zumbi dos Palmares: a farsa negra
Torturador, estuprador e escravagista. São alguns adjetivos que devemos utilizar para se referir ao nome de Zumbi dos Palmares, mito que evoca image