Segunda-feira, 23 de setembro de 2019 - 16h06
A tradicional e velha
história, sobejamente conhecida, narrada a jeito de parábola ou prosopopeia,
onde a formiga – trabalhadora incansável, labuta, erguendo-se antemanhã, em
busca de comida para armazenar; e a cigarra, que canta despreocupadamente,
indiferente ao dia que virá, encerra preceito importante.
Chegado o Inverno, a
formiga, recolhe-se ao lar – onde há dispensa cheia, – e a cigarra
improvidente, sentindo fome, vai à casa da formiga, pedir-lhe esmola.
A resposta que
ouve, é:” Passaste o Verão a cantar…Agora dança…”
Tenho lido, e com
razão, que a formiga foi cruel, insensível e inumana.
Concordo, que fosse
desumana. Mas, quantas cigarras andam por este mundo de Cristo, a cantar, a
viajar, adquirindo o bom e o melhor? …Depois, chega a tormenta: o desemprego, a
crise económica, a doença…e o que fazem?
Vão pedir ao Estado.
Se Este foi
formiguinha, se arrecadou, como José, em época de fartura, abre a bolsa e
despeja, a torto e direito; mas, se cantou, construiu obras faraónicas, Estados
de Futebol, inúteis…não tem outro remédio, senão ir de mão estendida, pedir auxilio
a países formiguinhas…
Conheço quem aforrou,
quanto pode, preparando velhice folgada. Trabalhou até doer. Recebida a
reforma, chegam filhos e filhas, netas e netos, parentes e amigos, que sempre
cantaram, estourando o que ganharam, e em voz apertada, em lamúria sentimental,
buscam extorquir, assaltar a dispensa da formiguinha,
Dizem, os economistas,
que devemos guardar, dez por cento, do que se ganha (era o pé-de-meia, dos
antigos,) para quando chegar as vacas magras, haver almofada, que defenda da
borrasca.
Mas, são poucos, os que
imitam a formiguinha, porque poucos são, os que querem renunciar ao prazer…
Para quê poupar? -
Dizem. Se há sempre formiguinhas para “tosquiar”…
Será que compensa ser formiguinha?
…
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