Quarta-feira, 6 de novembro de 2019 - 12h46
Políticos fracos, em vez
de se preocuparem em fazer boa política para o país, procuram fazer uma
política de clientelas e, como foi no caso da Geringonça, assegurar a sua
possível freguesia concedendo privilégios aos funcionários do Estado. Afinal,
essa política parece continuar, quando o “Público” diz que a
ministra da Administração Pública quer facilitar a pré-reforma a funcionários
do Estado que não faltem ao trabalho, para deste modo
impedir a falta de moral laborar em muitos empregados públicos.
Não têm os funcionários estatais um dever especial para
com o Estado?
Incentivos para o cumprimento do dever conseguidos à
custa do dinheiro do contribuinte, não deveriam ser medida aceite, também
porque prejudica a imagem de um Governo que tende a beneficiar os trabalhadores
do Estado em relação aos outros numa política partidária de colagem ao Estado.
Já não chegam as 35 horas de trabalho para o serviço público, quando no privado
são quarenta?
A medida da redução das 40 para 35 horas foi partidária,
antinacional e de consequências muito graves para um Estado deficitário com um
PNB inferior ao PIB. Na pobre Alemanha os funcionários trabalham 40 horas
semanais.
Portugal anestesiado
A política do dinheiro barato que favorece devedores e
castiga poupadores, foi iniciada por Draghi (BCE) para salvar o Euro e com ele
os países de fraca produtividade; impediu assim, por um lado, grandes crises
político-sociais nos países do Sul , mas, por outro lado, em países como
Portugal, a classe governante em vez de se aproveitar da situação do dinheiro
barato e da compra de dívidas soberanas por parte do BCE, para se dedicar
responsavelmente ao desenvolvimento económico do país e desembargar o
futuro das gerações jovens, o governo, iludiu o povo com a abundância do
dinheiro fortalecido e vindo de fora, apresentando-se como grande
benemérito, quando essa abundância é meramente artificial e sem mérito;
por outro lado o governo como não investe na produção vinga-se no operariado
mantendo os ordenados muito baixos para poder compensar a não produtividade com
o trabalho barato, o único factor que favorece a competitividade portuguesa a
nível de comercialização de bens a nível internacional (O outro factor
compensador é o turismo e as remessas dos emigrantes). Esta fraude a um
operariado português desatento não foi notada por este. A irresponsabilidade
governamental da Geringonça a ser continuada no novo governo de António Costa,
será desmascarada em pouco tempo, porque na segunda legislatura o povo
desatento começará a sentir as falhas da primeira legislatura. A desinformação
do público português, na sua generalidade, criou uma atmosfera de país
anestesiado.
A iniciativa de premiar quem cumpre até dá a impressão
que trabalho é coisa estranha para os nossos governantes e os leva a serem maus
administradores!
A respeito destas coisas, o evangelista Lucas (16:1/8)
refere a parábola de Jesus em relação ao administrador infiel: “Um homem rico
tinha um administrador que foi denunciado por estar dissipando os seus bens.
Mandou chamá-lo e disse-lhe: que é isso que ouço dizer de ti? Presta contas da
tua administração, pois já não podes ser administrador! O administrador então
refletiu: que farei, uma vez que, meu senhor, me retire a administração? Cavar?
Não posso. Mendigar? Tenho vergonha… Já sei o que vou fazer para que, uma vez
afastado da administração, tenha quem me receba na própria casa.
Convocou então os devedores do seu senhor um a um, e
disse ao primeiro: quanto deves ao meu senhor? Cem barris de óleo, respondeu
ele. Disse então: toma tua conta, senta-te e escreve depressa cinquenta.
Depois, disse a outro: E tu, quanto deves? – Cem medidas de trigo, respondeu.
Ele disse: toma tua conta e escreve oitenta.
E o senhor louvou o administrador desonesto por ter agido com prudência. Pois os filhos deste século são mais prudentes com sua geração do que os filhos da luz”.
António da Cunha Duarte Justo
In Pegadas do Tempo , https://antonio-justo.eu/?p=
A importância de crianças e adolescentes estudarem
A educação é um direito fundamental para o desenvolvimento do ser humano em qualquer sociedade. No Brasil, através da Constituição Federal de 1988,
O Pensamento Escravo-Fascista no Contexto do Estado Brasileiro
Vinício Carrilho Martinez (Dr.) – Cientista Social/UFSCar Vinícius Miguel Raduan (Dr.) – Cientista Social/UNIREste artigo propõe uma análise int
Como Desenvolvedores de Jogos Online Estão Usando IA para Criar Jogos Mais Inteligentes e Dinâmicos
O mundo dos games está se transformando rapidamente, e a inteligência artificial (IA) está no centro dessa evolução. Os jogos online de hoje não são
Da Tela ao Espaço: Criando Sua Casa Ideal
Criar a casa ideal é um sonho que muitas pessoas desejam concretizar. Essa jornada, que vai da imaginação à realidade, é um processo que envolve pla