Sexta-feira, 11 de outubro de 2019 - 11h43
No dia da maior festa judaica, o dia da reconciliação, (9.10.2019), um antissemita, depois de uma tentativa falhada de massacre numa sinagoga em Halle/Saale, antiga DDR (onde se encontravam dezenas de fieis), disparou tiros matando dois transeuntes: uma mulher em frente à sinagoga e de seguida um homem; duas outras pessoas foram feridas. O criminoso alemão, de 27 anos, tinha quatro quilos de explosivos no seu carro e, além do mais, transmitiu o crime em directo na Internet. O Ministro Federal do Interior Horst Seehofer disse tratar-se de um motivo (acto terrorista) antissemita de um extremista de direita.
Já a magazine de tendência esquerda Spiegel 51/2017 lamentava que o passado do antissemitismo assombrado, chega agora à Alemanha através de duas forças: a do antissemitismo do desvio da cultura da lembrança e a do antissemitismo árabe-islâmico.
Em Estados com estómago mas sem dentes o extremismo prolifera, cada vez mais, porque as vítimas não deixam consequências na política nem rastos nos anais.
Esta é uma hora triste que deve ter a repulsa seja de esquerda seja de direita. Aqueles que se aproveitam e abusam deste crime horrível e de outros, para estigmatizar a concorrência política, com difamações infundadas, navegam em águas turvas, dividindo a sociedade e enfraquecendo a base democrática em que nos apoiamos. Pelos vistos não tem havido atenção especial no que respeita ao extremismo de direita; no que respeita a antissemitismo, por vezes, os extremismos de direita e de esquerda dão-se as mãos.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=
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