Terça-feira, 18 de janeiro de 2022 - 15h39
Certa
vez, vendo na minha rede social, foto da Princesa Isabel, do Brasil, que tinha
tanta de bondade como feiura, resolvi comentar a fotografia, enviada por amigo.
Escrevi,
o seguinte: "Uma grande Senhora! Digna da admiração de todos,
principalmente dos brasileiros.
Volvido
dias, ao consultar a rede social, deparei com alerta. Era de senhor
desconhecido, que em termos reles, dizia mais ou menos isso: " Só
néscio é que elogiava tal figura."
Agora
coloco só: "gosto". Os comentários – críticas e elogios rasgados,
– se os há, faço em recato.
Tio-avô,
dizia meu pai – para evitar incómodos em época de revoluções, ao
perguntarem-lhe nas barreiras de milícias: " Quem viva?" respondia:
" Viva você e mais quem você quiser..."
Estratagema
astuto, que lhe permitia circular pelas hostes rivais de militares e civis
armados, sem ser preso.
Infelizmente,
quem escreve e tem a ousadia de levar o texto a publico, corre sério risco de
ser enxovalhado, quando aborda tema: religioso, político ou até sobre educação.
É
o grave risco de quem pensa, raciocina e divulga ideias e opiniões que não se
encontram na moda.
Mas
creio, que vale a pena arriscar...
É
lamentável, que em democracia, ainda não se respeite a liberdade de expressão.
Que cada qual não possa expor livremente, o que pensa, sem ser insultado na
praça publica.
Estamos
em época onde todos têm que seguir a vontade da maioria (ou será da minoria
agressiva e atrevida?)
É
que, para o vulgo: pensar, refletir, pesquisar, concluir, após aturado estudo,
dá trabalho. Mais cómodo é dizer, os que os fazedores de opinião ou líderes
políticos, querem.
Quem
tiver ideias próprias, for divergente do que está na berra, é abafado pelos
brados ou maltratado pelos energúmenos.
É
a democracia de muitos " democratas".
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