Terça-feira, 13 de setembro de 2022 - 18h14
Em
algum dia da sua vida, todo estudante universitário foi de esquerda. Difícil
foi mudar de alcova, reconhecer a perniciosidade das ideias socialistas, fugir
dos afagos da utopia igualitária, romper as amarras da ideologia. Doeu, mas muitos
se libertaram da cegueira ideológica. Buscaram, como eu, novas lentes e
hoje nos consideramos curados de um mal qua aflige muita gente, gente
que vendo não vê, como dizia o mestre Saramago. Ou vê, mas é adepto da
mamata esquerdista, que encheu e quer voltar a encher os bolsos da esquerda corrupta,
com o bolo da arrecadação.
O
filósofo Luiz Felipe Pondé tem razão quando argumenta, que o debate político no
país está muito atrasado, ainda na pré-história. Por aqui, muitos ainda acham
que socialismo e liberdade podem ser usados na mesma frase, como se não fossem
antagônicos. “A esquerda constrói para si a imagem de humanista, de
superioridade moral, e quem discorda dessa imagem o faz porque é mau. Segundo o
filósofo, o socialismo, até agora, conseguiu manter no Brasil suas aparências
de vanguardista, progressista, moderno, porém a esquerda não detém mais o
monopólio do pensamento político. O medo da esquerda acabou e esse é o primeiro
passo de sua derrocada. Quando as pessoas inteligentes não a temem mais, é
questão de tempo até suas mentiras serem desmascaradas. Por isso o pânico de
muitos esquerdistas. A hegemonia acabou.”
Infelizmente,
Pondé, a hegemonia é proporcional à ignorância, não acabou, a direita não conta
com essa massa inteligente capaz de desmascarar a esquerda brasileira. A
esquerda passou mais de 20 anos se estruturando, doutrinando os meios de
comunicação, as universidades e as escolas públicas. A educação e a informação
nunca foram o lado forte da direita. Seria necessário mais de um Bolsonaro.
Diria, um Bolsonaro mais graduado! A esquerda, é como gato, tem sete vidas, usa
a inteligência em proveito próprio, para voltar a encher os cofres privados. A
massa ignorante se contenta com pouco, bastou Lula oferecer um pedacinho de carne
para o churrasco, que o número de possíveis votos dobraram. O povo não sabe
calcular o quanto perde com a corrupção, nem o significado da verdadeira social
democracia, praticada no norte europeu, que prioriza os valores morais, a
honestidade, a saúde, a educação e a segurança para seu povo.
A
gente percebe que nestas eleições, há um complô nacional/internacional
conivente com a corrupção, ratificando uma espécie de ojeriza as nossas cores,
aos nossos símbolos, aos nossos valores morais, ao princípio da honestidade, do
amor à família, e o que é muito pior, ao que o Exército Brasileiro representa, enquanto garantidor da lei, da ordem e dos poderes
constitucionais.
Entretanto,
não há como negar, a nação foi vítima de
uma quadrilha de espertalhões, convenientemente apelidada de esquerda caviar,
que planejava permanecer 50 anos no poder, e, mesmo com tantas evidências
conclusivas, como as delações premiadas de Palocci, Cabral, empreiteiros e
doleiros, mesmo com processos julgados em 1ª, 2ª e 3ª instâncias, mesmo com
tanto dinheiro devolvido aos cofres públicos, ainda há um grupo de brasileiros,
os mais comprometidos com a corrupção, donos do poder da persuasão populista, aplaudindo
o retorno de Lula, do PT e dos petralhas
ao poder, agora com o adjutório do Alkmin, ex PSDB, camuflado de PSB, que sem
nenhum pudor apareceu, em horário nobre da TV, desmascarando seu colega de
chapa, com argumentos da campanha passada. Muita gente gosta de ser enganada. De
sonhar acordada! Já que a 3ª via não apareceu, o voto em Lula, Ciro, Simone, etc.
é o do esquerdista sonhador, conivente.
Os
erros existiram/existem, desilusões e decepções para com a política de
Bolsonaro foram/são normais, mas, diferentemente da esquerda, a direita
emergente não pretende fazer do Brasil um lugar ideal, só possível em contos de
fadas: liberais e conservadores não prometem um país rosado, cheio de flores,
com igualdade para todos, mas com certeza advogam a influência positiva de
fatores, como a família, a honestidade,
a pátria, a religião, a cultura e as tradições, nas "soluções"
governamentais. A esquerda foi testada por mais de 25 anos e decepcionou, a
direita só teve 4 anos, precisa continuar o projeto de saneamento, na
distribuição do orçamento. Foi um calvário percorrido e precisa de continuidade,
principalmente quando se sabe que nossa Constituição Federal é parlamentarista
num regime presidencialista. A conivência e a conveniência estão presentes no
vocabulário dos parlamentares.
Num país que tem o Congresso mais corrupto do universo e o segundo
mais caro do planeta, não se resolve facilmente os problemas criados pela
esquerda caviar. Vale salientar ainda, que a direita, no
Brasil, não possui um espaço relevante, nem é estável, como nos EUA. Políticos
que seguem uma pauta verdadeiramente liberal são poucos. As diferenças sociais
falam mais alto, daí porque essa não é uma pauta popular.
Parlamentares têm privilégios em todos os países. Contudo, no
Brasil, isso ocorre em uma escala muito maior. Segundo especialistas, se o
Congresso reduzisse seus gastos para o mesmo nível do México (que tem
quantidade de deputados e senadores similar à nossa), seria possível economizar
R$ 7,3 bilhões por ano. Os poderes republicanos desperdiçam valores
absurdos.
Jeito tem, mas a lei que impera
no Brasil é a lei de Gérson e, para acabar com ela, só com uma revolução de
princípios, que mirasse o âmago dos brasileiros, a educação de berço. Infelizmente
temos que conviver com essa utopia necessária, no desenrolar da nossa
democracia comprometida. Todavia a polarização só comprova a evidência: cerca
de metade dos eleitores são ignorantes, coniventes e aceitam pacificamente a
corrupção. Não tem Jeito!
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