Quinta-feira, 18 de novembro de 2021 - 14h01
Nesta
época pandémica, que parece não deixar de nos dizimar – dizem: por causa de
novas variantes e à facilidade de movimentação, – é oportuno recordar como o
povo de Deus se libertou de funestas calamidades, recorrendo à oração e à
penitência.
Não
há muito, que a TV e as redes sociais, difundiram o modo como os romanos se
libertaram de implacável epidemia pedindo a proteção do senhor Jesus.
Também
em 1420, a 3 de maio, os gaienses se viram atormentados com severa pandemia,
que inclementemente angustiava grande parte da população.
Porém,
durante a impiedosa calamidade, surdiu uma luz de esperança: Religiosa, do
Convento de Jesus, da Ordem Dominicana, dessa Vila, revelou: que Jesus lhe
comunicara que se realizassem procissão em Sua honra, levando a imagem do
Senhor Jesus a percorrer as principais ruas da Vila, fazendo penitência e
fervorosas orações, Ele, na Sua divina misericórdia, prometia o decrescimento
da peste e o fim do flagelo do contágio, que tanto os angustiava.
Esperançados
nas palavras da freira, animados na promessa que dissera ouvir, realizou-se
imponente procissão, levando, em lugar eminente, a imagem do Senhor Jesus.
Miraculosamente,
após a passarem do cortejo religioso, uns sentiram rápidas melhoras, e outros,
ficaram curados instantaneamente.
Também.
em 1755, a 1 de novembro, como se sabe, no temeroso terramoto de Lisboa,
pereceram milhares de pessoas. O sismo foi sentido noutras localidades,
originando numerosos feridos e mortes. O povo de Gaia, lembrou-se, então, do
Senhor Jesus, e das curas miraculosas, quando recorreu à Sua proteção, em 1420.
Assentaram
realizar majestosa procissão de agradecimento, por Jesus ter poupado a Vila
desse calamitoso flagelo. Procissão grandiosa, com a participação de muito povo
e autoridades dessa Vila.
Correram
décadas e os habitantes esqueceram-se de prestar a merecida e prometida
homenagem ao Senhor Jesus, que se venera na Matriz de Santa Marinha.
Hoje,
já poucos se lembram da inexorável peste e do terrível terramoto, e menos ainda
de recorrer à divina proteção.
No
meu tempo de menino, ia pela mão de minha mãe, principalmente na época
quaresmal, e permanecia ajoelhado na proximidade da imagem, porque era a
vontade dela.
Tudo
esquece, tudo passa, e a fé perdeu-se neste século mundano, e com ela, a
tradição, a religiosidade popular, e a gratidão.
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