Sábado, 3 de agosto de 2024 - 10h20
Somos o que
somos, devido àqueles que connosco convivem, desde que nascemos.
É a mãe a
primeira que nos molda o carácter; depois, a ama ou a educadora.
Motivos de saúde
ou pelo facto de a mãe trabalhar fora de casa, os pais são obrigados a
entregarem, o filho a creches ou infantários.
Seria ideal
que a mãe fosse apenas dona de casa, a tempo inteiro; mas, é impossível, na
época atual.
Erradamente
muitos pensam que a educador, por ser licenciada, é apta para educar crianças.
Pode até ser ideal para cuidar; mas, voluntariamente ou involuntariamente, pode
inculcar nas mentes em formação: conceitos, palavras plebeias, gíria, para não
dizer: calão e palavrões.
Mesmo que lhe
transmita regras morais e comportamentos sociais, pode não coincidir com as que
os progenitores desejam para o filho.
Ramalho, nas
" Farpas", Vol. II, Ed. Clássica Editora - 1956, refere-se à
influência que têm na criança a " formação do espírito e na formação
do carácter, na inteligência, na dignidade, na honra, na gloria dos filhos",
todos que participaram na educação.
Preocupada,
certa diretora de Escola de Educadoras de Infância, interrogava as candidatas
sobre a razão de desejarem ser educadoras.
Em regra, as
pretendentes, respondiam: gostar de crianças; sentir prazer de brincar com elas...,
mas, no parecer da religiosa, a única razão, era de lhes transmitir valores
cristãos.
E tinha razão –
a conduta dos meninos e das meninas, depende muito como foram educados.
Na escola
pública, a educação é igual para todos; a criança da escola pública é cunhada
como as moedas da Casa da Moeda, como o Estado deseja.
No ensino
particular – Escola cristã, – o mesmo não deve acontecer. Os pais ao colocarem
os filhos, confiam que a moral ensinada, seja sempre baseada nos princípios
evangélicos.
Espera-se que
os colégios, orientados diretamente ou indiretamente pela Igreja, sejam
escrupulosos no ensino, sempre baseado na doutrina cristã. Isenta de filosofias
e novos conceitos morais.
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