Segunda-feira, 30 de setembro de 2024 - 08h20
Em 1° de outubro é comemorado o Dia Internacional da Pessoa Idosa. Para quem não lembra, informo que idosos são pessoas que chegaram à terceira idade, ou seja, à partir dos 60 anos, que contribuíram de uma forma ou de outra para a construção da nossa sociedade, pessoas essas que deveriam ser tratados com respeito, proteção e cuidados, conforme estabelece o nosso tão esquecido Estatuto da Pessoa Idosa.
Agora, deixo o idealismo de lado e vamos para a minha realidade.
Já passei dos 70, ou seja, estou na Terceira Idade (tem quem insista em chamar de "melhor idade"). Ainda assim, ainda não me acostumei com certas coisas comuns à maioria dos idosos. Por exemplo: Puxar conversa. Seja numa fila, num ponto de ônibus ou na espera em um consultório os assuntos não mudam: "tá calor, né?"; "será que chove?"; "a fila não tá andando"; "o ônibus tá demorando, né?". E por aí vai. Nessas horas agradeço por existir o celular, ao qual me dedico com total interesse e, assim, desestimulo os diálogos.
Gosto de caminhar. Porém, a cada duzentos ou trezentos metros, paro por causa de dores que sinto nas pernas, que aliviam após alguns segundos. Nesses momentos é comum alguém me interpelar, questionando se estou bem, se quero ajuda. Depois de tanto ter que explicar o motivo da parada e, não raro, ouvir longas preleções sobre remédios infalíveis para o meu problema, resolvi dar outra resposta: digo que estou esperando um uber. Pelo menos até agora ninguém quis me ensinar como reduzir o tempo de espera.
E assim vou tocando minha Terceira Idade...
PS: A japonesa Tomiko Itooka é a pessoa viva mais velha do mundo (Guinness World Records). Nascida em 23 de maio de 1908, Tomiko completou 116 em 2024.
Atualmente, ela é a 23ª pessoa mais velha na história já registrada. A pessoa com maior tempo de vida autenticada pelo Guinness foi a francesa Jeanne Calment, que viveu 122 anos e 164 dias. Nasceu em 21 de fevereiro de 1875 e morreu em 4 de agosto de 1977.
Por que os brasileiros mudaram de opinião
Tinha vinte e poucos anos quando a aldrava da porta da casa paterna soou três rijas pancadas. Era casal com sotaque carioca. Meu pai recebe-os de br
O primeiro livro de Júlio Dinis
Recentemente narrei o grande amor de Júlio Dinis, pela menina Henriqueta, companheira de folguedo do escritor, e pupila do Senhor Reitor de Grijó (G
Certa vez, padre Vitor Ugo, que já não era padre, mas dizia que uma vez padre, sempre padre, durante uma exposição do VII Salão de Artes Plásticas d
Se existe ou não é questão de cada um acreditar, mas há alguns anos rondou por aqui um personagem estranho. Muitos disseram tê-lo visto, enquanto ou