Terça-feira, 27 de setembro de 2022 - 16h07
Na democracia, no tempo em
que a eleição foi inventada pelos gregos, as escolhas eram feitas por poucas
pessoas, geralmente numa praça. Com a evolução, o aumento da população e as
características culturais de cada país, mudou muita coisa, principalmente em
relação à educação, que ajuda a selecionar melhor. Sem educação, sem instrução,
sem conhecimento da vida pregressa de um candidato, o voto do eleitor será dado
a quem melhor trabalhou a política de pé de orelha, com grande chance de ser
manipulado. Às vezes a Justiça Eleitoral, mais atrapalha do que ajuda, com a
indústria de recursos e as inúmeras candidaturas sustentadas por liminares. Algumas
situações só serão resolvidas depois das eleições. Votou, mas não valeu!
Raros são aqueles que
comparecem diante da Urna Eletrônica, convictos da sua preferência pessoal, alguns
nem conhecem os escolhidos. Muitos tem dificuldades de ler “a cola”, porque
não foi preenchida por eles, uma nova versão do voto de cabresto. Quem tem
dinheiro para pagar o convencimento corpo a corpo, sai na frente. Propaganda na
TV aberta e no rádio, para deputado estadual, federal e senador é um
desperdício.
São tantos os candidatos e
os partidos que é humanamente impossível escolher um candidato que atenda as
exigências do eleitor. Para presidente, como são poucos os candidatos, a
propaganda até ajuda, mas exige mais conhecimento, mais instrução sobre
direita, esquerda e centro. Alguém já disse que Ideologias nos separam, mas sonhos e aflições nos unem.
Cazuza estava certo, precisamos de uma ideologia pra viver a vida e não para
sermos explorados em nome dela.
Para o eleitor o mundo das
escolhas é uma incógnita insensível: os acertos reverberam alegrias, as falhas
alimentam lágrimas, mas o dilema, na política, não prescinde do abstracionismo
da sorte. Uma salada de egos, personalidades diferentes, pardos, negros e
brancos, com uma pitada de algumas mulheres, só com muita sorte fará um
Congresso comprometido com o bem estar social, com o progresso da nação. A
maioria só quer se locupletar, subir por uma escada atapetada, com ajuda de
inocentes eleitores. Mas que dá trabalho, dá! Não é fácil ser político,
daí o desejo de recompensas!
Em certas circunstâncias, as
escolhas que, aparentemente, estão nos impulsionando, na verdade estão
repercutindo o passado, andando pra frente com os pés do Curupira, como que
ratificando Millôr Fernandes, O Brasil ainda tem um longo passado pela
frente.
Todo mundo é diferente,
igualdade só no reino da utopia, mas os eleitores esclarecidos têm o mesmo
dilema: é difícil marcar o número do candidato certo, sem uma comparação
convincente com o outro candidato. Qual concorrente seria a melhor opção? Em
poucos dias somos afogados por uma enxurrada de candidatos de todos os naipes e
cores. Como tomar uma decisão certa? Apesar do formato aparentemente estúpido
da escolha democrática, ainda é o melhor regime político, embora, no caso do
Brasil, necessite de pequenos ajustes que melhor integrem o político na
comunidade que o elegeu.
A gente sabe que a política é imprescindível para a paz
social e para um bom governo, mas incomoda o fato concreto de que política, no Brasil, é
profissão, quase todos estão em busca de uma boquinha, no reino da Corrupção. Com
raríssimas exceções, são honestos até que surjam as oportunidades. Nem tudo é
perfeito, os países nórdicos da Europa possuem a melhor social democracia do
planeta, o melhor custo benefício dos poderes republicanos, contudo possuem,
proporcionalmente, a maior taxa de suicídio do universo? Mas não fui eu quem
escolheu esse tipo de vida que levo. Não? Deixa a vida me levar, vida
leva eu …
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