Sábado, 2 de julho de 2022 - 11h44
Ilustríssimos senhores maçons, nobre presidente da Academia Maçônica de
Letras, na pessoa de quem cumprimento os demais membros da mesa de
personalidades, meus caros confrades e confreiras, minhas senhoras e meus
senhores. Aproveito também para cumprimentar a confreira Angella Shiling,
homenageada da noite, pela qualidade de seu trabalho artístico.
É sempre um prazer imenso retornar a esta casa, estive aqui em vários
eventos, tanto na troca de diretoria da Academia, quanto no lançamento de
livros de escritores maçons. É sempre uma satisfação rever velhos companheiros.
Ademais trago o abraço fraterno da Academia Rondoniense de Letras, Ciências e
Artes – ARL pela comemoração dos 26 anos de existência da Academia Maçônica de Letras
de Rondônia - AMLRO.
Vale repetir o que aprendi com meu
pai e irmão médico, ambos maçons: a maçonaria foi criada sob a égide de
princípios que reforçam o caráter, melhoram a bagagem moral e espiritual e
aumentam os horizontes culturais. Imergir nos preceitos maçônicos, para emergir,
com qualidade de vida, ensinava meu velho pai. Infelizmente essa é uma regra
geral nem sempre alcançada, afinal somos o mundo da diversidade cultural. Diferente
daqueles tempos, hoje, alguns usam a maçonaria em proveito próprio, se esquecem
do conhecimento e do autoconhecimento, no processo de natureza dinâmica, administrado
pela mais importante entidade filantrópica do mundo, focada na alteridade e no
amor ao próximo.
A literatura também tem o seu
papel na evolução e no crescimento das pessoas, logo no crescimento da
sociedade. Sem a literatura perderíamos a fonte que estimula a imaginação, que
refina nossa sensibilidade e nos ensina a falar com eloquência e precisão, que
nos torna livres e nos garante uma vida mais rica e intensa.
Poderemos caminhar par e passo com a
cibernética, com os avanços tecnológicos, sem permitir a exclusão da leitura,
sem deixar que prevaleça o raciocínio de que a literatura é uma atividade
dispensável, que somente pessoas, com muito tempo, poderiam se permitir. A
literatura não é apenas um passatempo, é uma das ocupações mais estimulantes e
enriquecedoras do espírito humano, uma atividade insubstituível na formação de
cidadãos de uma sociedade moderna e democrática, uma atividade que deveria
fazer parte de todos os programas educacionais.
Sem querer ensinar a missa ao padre,
na última vez que aqui estive falei da luz como símbolo maçônico, desta vez relembro
a todos, maçons e, especialmente, aos não maçons, como eu, o significado da
trolha, a nossa popular colher de pedreiro, pois o momento de guerras e
desavenças é oportuno.
Que a trolha, minhas senhoras e meus
senhores, nas mãos dos mais sábios, usando o cimento da tolerância, da
indulgência e da fraternidade possa preencher os espaços imperfeitos do ser
humano.
Importante nesses momentos sombrios, meus
caros amigos, passar a trolha, ou seja, esquecer as injustiças, perdoar os
agravos, dissimular ressentimentos, desculpar as faltas e seguir a filosofia do
Cristo, amando ao próximo, como a ti mesmo, na esperança da última demão, a
demão da perfeição do templo, feita com o cimento da transcendência, só
acessível ao Arquiteto do Universo, para que possamos, assim, honrar a sua
imagem e semelhança.
Muito obrigado!
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