Segunda-feira, 25 de julho de 2022 - 11h31
As janelas do politicamente correto e do
socialismo à la carte, vem ditando regras comportamentais, ao longo das últimas
décadas, de tal maneira que vitórias democráticas, premiando governos
conservadores são encaradas como o toque de um badalo de madeira no sino da
civilização, sem repercussão social alguma. Ledo engano! As vistas desmentem as
janelas.
Vale salientar que apenas seis países da União
Europeia não têm membros, nos seus sistemas políticos, de partidos de direita
nacionalista ou extrema-direita. Nas américas
as vitrines socialistas de Cuba, Nicarágua, Venezuela, Argentina, Bolívia e até
o recente Chile não encorajam o voto em candidatos da mesma estirpe
esquerdista. No resto do mundo, só as janelas dos nórdicos europeus, com suas
peculiares democracias nos apresentam vistas sociais dignas de serem copiadas, no
entanto, entre eles e nós, existe um abismo de diferenças administrativas,
dificilmente contornável, sem uma revolução na Educação, na Saúde e na
Segurança. Os pilares que sustentam a nossa democracia foram construídos a base
de corrupção, reforçados pelo apoio dos Tribunais. Não são socialmente sólidos,
nem confiáveis. Pratica-se aqui a justiça das conveniências.
Poetas como Lulu Santos são sempre bem
vindos, “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia, tudo passa,
tudo sempre passará”, a vida vem, sim, em ondas, mas, no social, velhas ondas precisam
se renovar: um mesmo assunto, uma mesma cor, uma antiga moda, uma mesma imagem necessitam
receber uma nova visão, uma nova roupagem, como se velhos pontos de vista estivessem
retornando em ondas atualizadoras. Contudo a eleição para presidente se
aproxima e a gente percebe que nada mudou. É a mesma velharada política que não
renova seus princípios.
O pensamento conservador sempre existiu
e sempre existirá, mas de vez em quando ele se impõe com mais força,
principalmente para retomar as rédeas, ditar novos rumos, aparar as arestas da
dita vanguarda, eliminando influências deletérias à sociedade como um todo.
Infelizmente, no Brasil, a direita, abastecida de ignorância, vem repetindo
erros do passado, negociando votos por esmolas e reunindo, em torno de si,
partidos reconhecidamente corruptos. O que se contesta na esquerda, agora
aparece também na direita.
A esquerda teve seu tempo de influência
global, mas, feito um fruto, amadureceu, caiu e apodreceu, no chão das utopias
históricas. O passado tem sim influência no presente, mas em nova dimensão,
como na canção: “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia”.
Hoje, se não dá pra copiar, pelos menos deveríamos ensinar aos nossos jovens,
que existem no mundo, modelos de Democracia Social, viáveis, basta estudar como
os países do Norte da Europa são administrados.
Aos poucos as ondas conservadoras poderiam
retornar, no mar infinito das ideias, pintando velhas janelas, com as cores da Democracia
Social, replantando novos conceitos na opinião pública, substituindo óticas
insustentáveis, como a igualdade em todos os naipes. Atualmente, a diferença
faz a diferença: as escolhas e o esforço pessoal, acrescidos de pitadas de
genética e sorte, determinam o futuro de cada um.
Vistas esclarecedoras, embasadas na
história, ainda que sob os protestos de uma minoria radical, atrelada aos velhos
e utópicos princípios socialistas, não aceitam mais a implantação da janela da
ditadura e do poder absoluto do estado. Nesta janela não há vistas possíveis!
Doravante, a esquerda e a direita vão se
perder em novas ondas culturais e se quebrarão na praia, observando as vistas
produzidas no ainda distante horizonte da janela da inteligência artificial,
desprovida de senso de moralidade, o que a deixa muitíssimo à frente.
Haverá um tempo em que o humano dirá: fodam-se
as janelas da esquerda e da direita, a vista da materialidade humana racional,
produzida pela janela da inteligência artificial, arrastará o mundo unificado,
sem diferenças, a um novo e significativo patamar. Nada do que foi será... Pena
que ainda está longe, muito longe.
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