Quarta-feira, 24 de julho de 2024 - 14h46
Em 1749, a Academia de
Dijon, realizou concurso sob o tema: " Terá o progresso da Civilização
Contribuído para o Aperfeiçoamento Moral do Homem?"
Vários enciclopedistas
disseram: Sim. Mas Rousseau respondeu: O homem nasce bom; a sociedade é que o
corrompe e o torna mau. sendo assim, necessário é abandoná-la, criar a nova
sociedade racional.
Em 1762 Rousseau
publicou o " Emílio" ou " Da Educação", que obteve grande
sucesso e influenciou determinantemente na educação do século XIX e XX.
Trata-se de romance
pedagógico, que retrata a educação de órfão, nobre rico, desde o nascimento até
ao casamento.
Rousseau era órfão de
mãe. Nasceu em 1712 e foi criado no seio de família de raízes evangélicas.
Respeitava a Bíblia e
Cristo, admirava Sua doutrina, mas não acreditava numa religião de
instituições. Defendia a necessidade de aniquilar a sociedade e criar uma nova,
não evoluída de existente. Ideias que lhe valeram forte contestação e
perseguições de católicos, evangélicos e até de políticos.
O respeitado
historiador brasileiro, Armando Alexandre dos Santos, Membro da Academia de
História, de Lisboa, escreveu numa publicação paulista, curioso artigo, em que
narra pitoresco episodio, ocorrido entre comerciante suíço, admirador do método
exposto no " Emílio", e o filosofo, quando se encontrava nos últimos
anos de vida.
Segundo o Professor,
baseando-se no livro de memorias da Baronesa de Oberkirch, dama alemã que
acompanhou a princesa que casou com o filho de Czarina Catarina, Grão Duque
Paulo. travou-se o seguinte diálogo entre Rousseau e o negociante, em que o
comerciante lhe contou que educara os filhos, segundo pareceres expostos no
" Emílio".
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