Quarta-feira, 18 de dezembro de 2024 - 10h27
Francamente não compreendo os políticos da
nossa terra: sendo a maioria da população envelhecida – porque os jovens
emigram, – raramente se preocupam com ela!
Vejamos: o que fazem os deputados, em benefício
dos idosos? Pouco ou nada.
E os Municípios? Pensam, porventura, erguerem
lares dignos, com privacidade, para residentes ou naturais dos seus municípios?
Só se recordam deles na época eleitoral, para
lhes pedirem o voto...no seu partido. Partido que muitas vezes não inscrevem,
no programa, rubricas a favor dos mais velhos.
Constrói-se ou reabilitam-se casas, para
estudantes, porque estes pagam, e não acarretam encargos, se caírem enfermos,
para os municípios.
Sei bem, como se costuma afirmar, – que os
velhos são trapos...Trapos que não produzem e ainda lapidam a nação.
A Igreja – como fazem as misericórdias, –
mormente as Ordens religiosas, possuem seminários e mosteiros, que se encontram
despovoados, por ausência de vocações. Podiam, se quisessem, recolher idosos,
pagando cada qual, consoante os rendimentos que usufruem. Claro, que as
autarquias e o Estado, suportariam a maior parte dos encargos.
Ser velho, é estar, no tempo que corre,
condenado ao abandono. Viver apartado de tudo e de todos, até, quantas vezes da
família – órfãos de filhos e netos, – a não ser que o idoso tenha rendimento,
que lhe permita acolher-se a hotéis ou casas de repouso. Casas, que são
proibitivas para a maioria dos cidadãos portugueses, e os estrangeiros e
emigrantes, aproveitam-nas, por serem mais acessíveis, das que existem nos
países onde vivem.
Não sei porque ainda abordo o tema, visto
parecer que nem os idosos se preocupam, porque quando usam o direito de voto,
não procuram eleger políticos que defendam projetos a favor dos mais velhos.
É bom lembrar: os idosos foram, em regra, os
mais sacrificados: trabalharam em serviços, que os jovens acuais não desejam;
não tiveram acesso fácil ao ensino; sofreram a guerra do ultramar - muitos
ficaram abalados fisicamente e psicologicamente; e chegados à velhice, qual foi
a recompensa da Pátria?!...
Por que os brasileiros mudaram de opinião
Tinha vinte e poucos anos quando a aldrava da porta da casa paterna soou três rijas pancadas. Era casal com sotaque carioca. Meu pai recebe-os de br
O primeiro livro de Júlio Dinis
Recentemente narrei o grande amor de Júlio Dinis, pela menina Henriqueta, companheira de folguedo do escritor, e pupila do Senhor Reitor de Grijó (G
Certa vez, padre Vitor Ugo, que já não era padre, mas dizia que uma vez padre, sempre padre, durante uma exposição do VII Salão de Artes Plásticas d
Se existe ou não é questão de cada um acreditar, mas há alguns anos rondou por aqui um personagem estranho. Muitos disseram tê-lo visto, enquanto ou