Sábado, 1 de fevereiro de 2025 - 08h15
Um grupo de admiradores do genial escritor, Eça
de Queiroz, quis homenageá-lo – transladando os restos mortais, do escritor,
para o Panteão.
Esqueceram-se, porém, que a obra do maior
estilista da língua portuguesa, pertence à nação, mas os restos mortais – já
que não indicou local onde queria ser sepultado, – não são do Estado nem da
Povoa do Varzim, onde nasceu, mas à família.
Criou-se, então, acesa polémica, entre os
descendentes de Eça, e o grupo de admiradores, que nas melhores intenções –
penso eu, – quiseram homenagear o escritor, que há quatro décadas repousa, o
sono eterno, em Santa Cruz do Douro. Polémica, que a imprensa nacional parece
não lhe dar o devido valor, já que raras são as referencias, ao assunto.
Não comento quem tem ou não razão, mas
limito-me a levar a matéria, ao conhecimento do atento leitor:
António Eça de Queiroz foi o primeiro a opor-se
à trasladação, por considerar:"Ser uma farsa politica negociada
entre " amigos" pois o ridículo "“processo"
de trasladação dos restos mortais de Eça para o Panteão Nacional é, além duma
parolada de pretensiosos, um insulto à memória das pessoas que há mais de três
décadas tudo fizeram para que Eça descanse em paz junto da sua filha mais velha
no cemitério de Santa Cruz do Douro. Com o acordo das netas, ainda vivas."
- Texto publicado no: Jornal de Baião", de 7/7/2021.
Mais adiante, escrito com o entusiasmo e
energia, característica peculiar do antepassado, António Eça de Queiroz,
continua:
" Definitivamente o termo " Descansa
em Paz" parece hoje apenas um pró-forma semi-piedoso, mas sem qualquer
valor real: basta o Estado querer que já não descansa. (...) A Fundação Eça de
Queiroz, que não é proprietária do cadáver nem pode ser, avançou com este processo
através das suas canalizações políticas, sem dar explicação a ninguém.
" A mim e aos restantes familiares, que
somos contra este espectáculo macabro, só nos resta apoiar quem desde sempre
foi contra a remoção dos restos mortais do escritor Eça de Queiroz. “- idem: “Jornal de Baião” 7/7/2021.
Os restos mortais de Eça; pertencem ao estado ou á família? (Continuação)
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