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Da pobreza de um mundo dividido entre socialistas e capitalistas + Portugal recebeu 3,6 mil milhões de euros das remessas dos emigrantes


Da pobreza de um mundo dividido entre socialistas e capitalistas + Portugal recebeu 3,6 mil milhões de euros das remessas dos emigrantes - Gente de Opinião

DA POBREZA DE UM MUNDO DIVIDIDO ENTRE SOCIALISTAS E CAPITALISTAS

A Luta subsidia os Lutadores e desfavorece os Pacíficos


O mundo tornou-se num palco da guerra econômica e ideológica entre as zonas de influência socialista da China e da Rússia e as zonas de influência capitalista dos USA. Também socialmente tem-se a impressão que nos encontramos em tempos pré-bélicos. Por todo o lado se propaga uma cultura da violência física e psíquica.

De um lado temos o capitalismo de raiz protestante fomentador das filosofias idealistas do liberalismo e do outro lado o socialismo de raiz materialista Marx-Lenine-Estaline-Mao. O muro da divisão encontra-se também no seio das sociedades. Se olhamos para a América latina, o “fascismo” de esquerda e de direita debatem-se aferradamente, sem consideração pelo destino do povo.

Nas zonas de antagonismos internacionais, como o conflito da Síria, dão-se as lutas pela aquisição de zonas de influência dos USA e da Rússia e da Turquia e Irão (islão sunita e islão xiita). De maneira agressiva, mas sub-reptícia, esta luta dá-se entre o capitalismo (USA) e socialismo (Rússia e CHINA) na América latina. Uma luta que é promovida pelo turbo-capitalismo e pelo socialismo, a acontecer à custa e em nome do povo e dos pobres, mas apenas em benefício de capitalistas e de socialistas. De facto, o socialismo real cria pobreza e o capitalismo liberal cria alguns novos ricos à custa da muita pobreza de muito povo. De um lado, temos falanges em nome da economia e, do outro, as falanges em nome da ideologia.

A sociedade precisaria de uma terceira via entre socialismo e capitalismo que poderia partir da doutrina social da Igreja que contempla a inclusão dos dois contraentes numa perspectiva de complementaridade ao serviço da pessoa e do bem comum; a doutrina social católica possui um fundamento intelectual mais abrangente (A economia social de mercado, que ao surgir tinha uma conotação católica conjuga o desempenho económico com o progresso social garantido).

Enquanto continuarmos a ser ferrenhos apoiantes de um sistema contra o outro (socialista ou capitalista), reduzimo-nos à qualidade de pequenos soldados mercenários da palavra a servir a guerra socialista e a guerra capitalista sob o pretexto de se querer servira a paz e a razão.

O capitalismo divide o mundo em ricos e pobres e o comunismo (tal como o islamismo) divide o mundo em duas falanges: os de dentro a defender e os de fora a combater-se (símbolo do punho serrado!). 

Neste sentido não há bons socialistas nem bons capitalistas; numa sociedade de transição precisaríamos de sociocapitalistas ao serviço de todos, sem que em nome do todo se domine a parte nem em nome da parte se domine o todo.

No meio de muita gente bem-intencionada, observa-se uma certa disfuncionalidade pelo facto das suas energias serem ordenadas por uma ideia confusa que conduz a um sincretismo que no fim se revela anárquico.

Em causa não deveria estar o serviço a uma ideologia ou confissão, mas sim a salvação da pessoa e do povo, nele e por ele mesmo. Isto só será possível mediante uma mudança radical de mentalidades e uma nova reflexão sobre indivíduo e sociedade que reconheça e integre os polos opostos. Uma estratégia política que divida o povo, para legitimar uma tentativa de solução social à direita ou à esquerda, impede o povo de andar em frente.

Os governantes, quer de esquerda quer de direita têm de reconhecer as leis naturais que regem a economia e a sociedade no sentido do bem comum digno para todos, doutro modo continuam a empobrecer a sociedade e tornam a justiça arbitrária. A sabedoria do povo diz-nos que o ótimo é inimigo do bom e a filosofia ensina-nos que a virtude se encontra no meio e não nos polos. Nos polos concentra-se também a energia da violência.

O Comunismo, nos países onde governa, costuma explicar a sua má administração com os «inimigos internos e externos», os atacantes e os atacados; o inimigo externo é personificado no capitalismo dos USA e o inimigo interno é personificado nas empresas do país… Por outro lado, o turbo-capitalismo costuma justificar a injustiça social com o argumento da liberdade e da concorrência estimuladora do mercado; assim justificam ambos a lei do poder e do direito do mais forte. A observação da História pode resumir-se no seguinte: enquanto o turbo-capitalismo faz os ricos mais ricos à custa da energia de muitos pobres, o socialismo gera alguns funcionários poderosos e ricos à custa, do adiamento até ao infinito, da esperança dos muitos proletários e pobres.

O socialismo do século XXI, depois do seu falhanço real e da repulsa popular na União Soviética, escolheu a América Latina para seu novo campo de acção prática, usando, para tal, o método da desestabilização social e económica e para a Europa optou pela implementação de agendas anticultura europeia, a ser propagadas por ONGs e até pela ONU.

Paz é o ponto de encontro dos polos opostos! Trabalhar para ela é contribuir para a compreensão dos polos e empenhar-se na sua inclusão.


In Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=5703 



PORTUGAL RECEBEU 3,6 MIL MILHÕES DE EUROS DAS REMESSAS DOS EMIGRANTES

 

Segundo o Eurostat, os emigrantes portugueses enviaram 3,6 mil milhões de euros para Portugal, em 2018

Os imigrantes em Portugal enviaram par os seus países 533 milhões de euros. A Balança foi positiva para Portugal em 3 mil milhões.

A Roménia foi o segundo país a receber mais com um saldo de 2,7 mil milhões e a Polínia ocupou o terceiro lugar recebendo 2,54 mil milhões de euros.

As remessas dos emigrantes constituem verdadeiros programas de desenvolvimento pata os países de emigração.

Os emigrantes são autênticos benfeitores dos países de emigração e de imigração.



Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=5698   




ESTAÇÕES DE CAMINHO-DE-FERRO - UM INVESTIMENTO NECESSÁRIO

Investir nas estações de caminho de ferro é investir no ambiente e no futuro.
Na Alemanha há 5.700 estações ferroviárias. O governo alemão acaba de criar uma iniciativa de promoção da atractividade das estações pequenas com um programa beneficiador de 1.000 estações. Em 2019 são disponibilizados 10 milhões de euros para respectivos saneamentos. Em anos seguintes serão disponibilizados 320 milhões de euros o que corresponderia a 330.000 euros poe estação ferroviária.


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