Quinta-feira, 29 de agosto de 2024 - 16h52
A libido masculina
começa a diminuir, em média, aos 35 anos, segundo estudo publicado no Journal
of Sexual Medicine. Os sintomas incluem a redução do interesse e da
frequência de relações sexuais. Os principais responsáveis pelo quadro são
baixos níveis de testosterona e fatores psicológicos, como destaca a pesquisa.
A Organização Mundial
da Saúde (OMS) afirma que a condição afeta 15 milhões de homens no Brasil, o
que equivale a 30% da população masculina. Quando os sintomas se intensificam,
a queda da libido pode resultar em outros problemas, como a disfunção erétil,
que impede o homem de manter ou obter uma ereção para a atividade sexual. Ela
pode ser tratada com auxílio médico e a adoção de hábitos simples.
A atividade física é
um deles, pois melhora a circulação sanguínea, elevando o fluxo nos órgãos
genitais, conforme informações do Ministério da Saúde. A alimentação também
pode melhorar a libido. Um nutricionista pode orientar sobre a maca peruana e seus benefícios relacionados ao estímulo da fertilidade e criar uma dieta
que inclua melancia, abacate e morango, frutas que podem aumentar o desejo
sexual.
Transição da libido da juventude para a terceira
idade
Aos 20 anos, os
hormônios estão elevados, sobretudo a testosterona, responsável pela excitação,
o que pode resultar em um desejo sexual mais intenso. Nessa fase, há mais
ansiedade e, por isso, muitos iniciam a vida sexual. O período entre ereções é
menor, o que torna mais comum a ejaculação precoce.
Mesmo com a alta taxa
de libido, a inexperiência pode afetar os homens. Estudo publicado no ScienceDirect
mostra que cerca de 30% dos jovens têm algum grau de disfunção erétil, o
que pode ser consequência de questões emocionais, como a ansiedade, ou outras
doenças.
Na transição para os
30 e 40 anos, os níveis de testosterona podem diminuir, de acordo com cada
pessoa. A queda é de cerca de 1% ao ano, mas pode ser mais rápido para alguns.
O período de latência aumenta, o que também pode afetar a libido. Em relação
aos fatores externos, o estresse pode potencializar a queda do desejo sexual.
Após os 50 anos, é
comum o maior declínio hormonal, responsável pela diminuição da libido e da
ereção imediata. Os níveis de desejo podem demandar mais estímulos, mas não
significa que a vida sexual deve acabar. As ereções podem ser menos frequentes,
mas há tratamentos médicos que ajudam a manter o desejo elevado.
Tratamento envolve terapia sexual e técnicas
farmacológicas
A mudança dos níveis
de libido pode estar relacionada a diferentes fatores. Além de questões
psicológicas e alterações hormonais, o problema pode estar atrelado ao consumo
excessivo de álcool e cigarro, segundo pesquisas publicadas na Revista
Australiana de Clínica Geral (RACGP).
Os pesquisadores
explicam que a função sexual masculina é um processo complexo, mas importante.
Ela promove o bem-estar físico, mental e emocional e funciona como um marcador
para a saúde. Entender a queda da libido como algo normal é fundamental para
buscar tratamentos.
Quando o problema
está relacionado a fatores emocionais, o aconselhamento de um terapeuta sexual
é considerado uma das possibilidades. O tratamento pode ser feito com ou sem a
presença do parceiro, e o profissional irá ajudar a reduzir os sintomas
psicológicos que afetam o desejo sexual.
Já quando a queda da
libido está atrelada a fatores biológicos, como a diminuição da testosterona,
as técnicas farmacológicas são abordagens mais comuns. Os fármacos podem ser
prescritos pelo médico andrologista.
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