Segunda-feira, 22 de julho de 2019 - 09h23
Fiquei impressionado com um artigo que li no jornal HNA (15.07.2019) onde se apresentam os ordenados dos comissários e dos deputados do Parlamento europeu.
A Comissão Europeia é uma espécie de Governo da EU. Cada país envia um candidato para a Comissão.
Um comissário tem um salário base de 19.910 € por mês. O Presidente tem um ordenado de 24.423 €. Além disso recebem mais 15% do salário de base como subsídio de residência e €607 de subsídio de despesas (O presidente recebe €1.413 e vice-presidente €911).
O parlamento inclui 751 deputados delegados de 190 partidos dos 28 países (excluindo os britânicos ficam 705). Um deputado tem um vencimento de base bruto de 8.758 euros (6.825 euros líquidos), o que corresponde a 38,5% do vencimento de base de um juiz do Tribunal de Justiça Europeu.
A partir dos 63 anos de idade, existe uma pensão de 3,5% do salário por cada ano completo de mandato, até ao máximo de 70%, acrescida de um subsídio de despesas de 4.513 euros e de um subsídio diário de 320 euros por cada dia de presença nas reuniões oficiais dos órgãos do Parlamento.
Cada Deputado tem direito a ter um Budget até 24.942€ por mês para assistentes (os colaboradores são empregados do Parlamento (pelo que o dinheiro não é reembolsável pelo deputado).
Uma vez terminado o mandato, o Deputado tem direito a receber dinheiro de transição, no máximo, correspondente a 2 anos do montante de um mês de salário por cada ano do seu mandato.
Os ordenados, muitas vezes, são fruto de cumplicidades e também determinam cumplicidades! Nos corredores da alta política e da alta economia determina-se e cimenta-se a História do “continue-se na mesma” com a perspectiva da sociedade e da humanidade ficarem cada vez mais na mesma: os de cima e os de baixo, sempre iguais a si mesmos!
MULHERES TRATADAS COMO “ANIMAIS DE CAÇA EM PISCINAS”
A revista feminina alemã EMMA descreve vários delitos de ataques a mulheres nas piscinas públicas.
“Assediadas, insultadas, agarradas: As mulheres tornam-se num jogo de animais de caça nas piscinas exteriores. Os perpetradores? A grande maioria são migrantes… De acordo com as estatísticas, a força policial da Renânia do Norte-Vestefália identifica os perpetradores como "jovens de origem norte-africana, árabe e turca".
A revista, embora seja de esquerda, não esconde a problemática, escrevendo: “Há muito tempo que os políticos e os meios de comunicação social não chamam o problema pelo nome, por medo da acusação de racismo. Mas isso só piora as coisas. „
São intoleráveis estes ataques nas piscinas que deveriam ser lugar de relaxamento saudável.
António da Cunha Duarte Justo
In “Pegadas do Tempo” https://antonio-justo.eu/?p=5551
O link com o artigo da EMMA encontra-se em “Pegadas do Tempo”
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