Sexta-feira, 25 de outubro de 2019 - 11h16
No
tempo da minha juventude, conheci mocinha, de origem modesta, mas rica de
inteligência, esperteza e perspicácia. Enxergava, com clareza, intenções, onde
a maioria, apenas entrevia palavras e gestos.
Era
pequenina, graciosa nos meneios, de lábios finos, cheios de simpáticos
sorrisos. Delicada, como bonequinha de biscuit.
Gostava
de dialogar com ela, acompanhando-a, com satisfação, o raciocínio, quase sempre
acertado e oportuno.
Perdia
há muitos anos, nos encontros e desencontros da vida. Tive pena, porque seu
espírito crítico, era-me útil.
Graças
a sortilégios da técnica do Facebook, reencontrei-a, já no crepuscular da vida,
mas ainda com a frescura e a perspicácia, que conheci.
Certa
ocasião, falava-se de novelas de TV, quando ela saiu-se com esta: “- As
novelas, não são escritas para nos entreter, mas, modificar o nosso pensamento.”
Já
havia chegado a essa conclusão, mas, a frase ficou-me gravada na memória, como
verdade incontestável.
A
maioria das novelas de TV, são verdadeiras lavagens cerebrais, no intuito de
alterar, sem sentir: comportamentos, ideologias, e conceitos morais.
Constantemente
somos bombardeados pela televisão – e não só, – com ideias e conceitos da
Nova-Moral, de forma a inculcar, mormente na juventude, novos conceitos e
comportamentos, que certas minorias, pretendem impor: por interesse económico
ou prazer mórbido de perverter a sociedade.
Dizem-me:
As novelas são o espelho da sociedade atual. Será? E que sociedade?
Anos
há, escutei na “Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto”,
interessante conferência, proferida pelo inesquecível comunicador, António
Lopes Ribeiro.
A
determinado passo, da dissertação, asseverou: “ O cinema não é nem mais,
nem menos, do que o espelho da sociedade.”
Concordei
e concordo. Mas não será, a sociedade, também, o espelho do cinema e da
novela televisiva?
É
inegável que o carácter é alicerçado, em tudo que: vemos, ouvimos e lemos. As
leituras; o escritor que preferimos; o jornal e a revista, que compramos; os
programas de TV, que assistimos; e o canal de televisão que vemos, exercem,
sobre nós, efeito determinante, no nosso comportamento.
Igualmente,
os locais, que frequentamos: os divertimentos; os amigos; e até o bairro que se
vive, influenciam o nosso modo de pensar e agir.
Quem
manda, quem tem o poder, conhece perfeitamente, isso, e utiliza-os para
moldar-nos, a seu belo prazer, tão subtilmente, que pensamos que as ideias são
nossas, e não deles! …
Eu
sei, que não há uma sociedade, mas várias, na mesma cidade. Cabe a cada qual,
escolher e integrar-se naquela que o ajude a peregrinar, pela vereda do bem.
Sem
dúvida, que cabe aos pais e á família, o dever, diria: obrigação, de orientar e
criar nos filhos bons hábitos, que lhes forme: carácter honesto e sadio.
O
bom exemplo, que recebemos dos progenitores, e a conduta que nos ensinaram, são
importantes, não só para nós, como para os outros, porque: a Pátria não é mais,
que o conjunto das Famílias.
Por
isso, devido à decadência das famílias, a Pátria deixou de ser local seguro: O
crime campeia; o respeito acabou; o pudor desapareceu; e a honra e a dignidade,
vende-se, tal qual, como Fausto vendeu a alma.
É
urgente salvar a nossa civilização. Voltar aos conselhos bíblicos; educar e
louvar a virtude; se não queremos caminhar para a promiscuidade. Que nos levará
à destruição, ao aniquilamento total da sociedade, que já foi de Cristo.
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