Domingo, 15 de setembro de 2019 - 06h48
Texto: José Marques (DRT/RO 0269) – Assessoria de Imprensa
do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito e Justiça
A ansiedade com que ex-servidores do Banco do Estado de
Rondônia (Beron) conferem o teor de cada ata publicada pela Comissão Especial dos
Ex-Territórios (Ceext) não tem razão de ser. Os processos dos servidores de
empresas públicas e sociedades de economia mista se encontram suspensos,
aguardando parecer jurídico de “outros setores do Ministério da Economia”, que,
pelo jeito não têm prazo para concluí-lo.
A informação foi passada nesse final de semana ao
presidente do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito e Justiça (CEP-DJ),
Edson Lustosa, respondendo a uma indagação formalizada por meio dos canais
oficiais da Controladoria Geral da União (CGU). “Estranhamos que o parecere jurídico
venha “de outros setores do Ministério da Economia”, pois a nosso ver, deveria
vir da Advocacia Geral da União (AGU)”, afirmou o presidente do CEP-DJ.
Mesmo depois que for obtido o parecer e for dado seguimento
ao andamento dos processos, os membros da Ceext estarão livres para despacharem
os requerimentos quando bem entenderem. Segundo o Ministério da Economia, o prazo previsto no art. 49 da Lei 9.784
de 1999 é de natureza imprópria, pois não há a imposição de penalidade no caso
de seu descumprimento. Trata-se, portanto, de mera ficção normativa.
Entretanto, nas redes sociais ainda é grande o número de
trabalhadores que atuaram no Beron e hoje acompanham ansiosos cada ata lavrada
pela Ceext, na esperança de verem seus nomes contemplados pela transposição. A
passionalidade, alimentada por pessoas que formam patrulhas nas redes sociais
contra a divulgação de informações verdadeiras e racionais, leva inclusive a
agressões verbais.
“Há uma ex-gerente que, nos debates sobre a transposição
nas redes sociais, demonstra fortes sintomas sociopáticos, pois busca intimidar
quem desinteressadamente informar a verdade a esses trabalhadores, que são
pessoas que somaram sua força de trabalho no desenvolvimento do Estado e por
isso merecem, acima de tudo, ser tratados com respeito, não como massa de
manobra, política inclusive”, afirmou Edson Lustosa.
O Centro de Estudos e Pesquisas de Direito e Justiça é uma
entidade fundada há 14 anos, numa iniciativa dos profissionais e acadêmicos que
atuavam na produção do jornal Direito e Justiça, com larga folha de serviços
prestados à divulgação do conhecimento jurídico e à democratização do acesso à
Justiça.
“Nessa década e meia de atuação, já contrariamos interesses
de ocupantes de altos cargos, bem como de pessoas economicamente poderosas e
influentes socialmente; não haveria lógica em nos intimidarmos com pessoas
covardes, mesquinhas e inexpressivas, que se ocupam de ataques pessoais e, até
o momento, não foram capazes de levantar um argumento sequer contra os aspectos
controversos que temos apontado na Lei 13.681 e no Decreto 9.823”, afirmou o
presidente do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito e Justiça. “Nosso
trabalho é científico e não contempla críticas ad homine”, sintetizou.
Quem nunca viveu algum tipo de desconforto na mesa de um restaurante? Sabemos que existem profissionais que operam na linha de frente do atendimento
Distribuição da água, coleta e tratamento do esgoto rumo a privatização em Pernambuco
Virou palavrão falar em privatização, depois das promessas não cumpridas com a privatização da distribuidora de energia elétrica, a Companhia Energé
Recomeços: como traçar sua melhor jornada para 2025
Sempre há tempo de recomeçar, porém o Ano Novo é um período no qual geralmente as pessoas dão uma parada para reflexões que nos trazem mais uma chan
Gastança, a praga moderna que atrasa o Brasil
No século XIX, o pesquisador francês August Saint-Hilaire (1779-1853) ficou espantado com a ação devastadora das formigas cortadeiras no Brasil, ati