Quarta-feira, 29 de janeiro de 2020 - 11h26
Por mais que se queira
acreditar no que dizem alguns políticos, não tem jeito, eles próprios se
encarregam de nos lembrar de que fazer isso é, em parte, um gesto, digamos, de
boa vontade. Outros diriam, talvez, de ingenuidade. Conquanto desempenhem uma
atividade de alta relevância social, com juras de comprometimento público
durante as campanhas eleitorais, muitos políticos não conseguem honrar aquilo
que falam ou prometem. Os exemplos estão aí para quem quiser vê-los. Não é sem
motivo que, para parcela expressiva da opinião pública, o esporte preferido de
muitos deles é prometer por prometer. Que se lasquem os eleitores incautos.
Não por acaso
assistimos nos noticiários moradores reclamando de candidatos que, durante o
período eleitoral, prometeram lutar para melhorar a qualidade dos serviços
públicos, especialmente saúde, educação, transporte coletivo, porém, uma vez
eleitos, mudaram completamente o discurso. Alguns até se afastaram de bairros
onde eram vistos com frequência, antes mesmo de começar oficialmente a campanha.
Muitos deles enchem a
boca para falar de Deus. Empossados, passam a cuidar de seus próprios e
mesquinhos interesses. No fundo, são farsantes de carteirinha, como os fariseus
de que fala Jesus no livro de Mateus 23, ou seja, são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de
ossos e de todo tipo de imundície. Por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de
hipocrisia e maldade. Que coisa feia! Quanto dinheiro desperdiçado para atender
vaidades e exageros, coisas que nada edificam, pois são fugazes, temporais e
passageiros, quando muitos pacientes esperam nos hospitais da rede pública por
cirurgias que não podem acontecer por falta de equipamentos básicos. Em outubro
próximo, haverá eleições para a escolha de prefeitos e vereadores. Que o
eleitor pense seriamente antes de apertar o teclado da urna eletrônica, para
não repetir os mesmos erros.
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