Terça-feira, 28 de janeiro de 2025 - 15h00
Sempre há tempo de recomeçar, porém o
Ano Novo é um período no qual geralmente as pessoas dão uma parada para
reflexões que nos trazem mais uma chance de recomeço, de implementar novas e
importantes ações, de fazer ajustes e/ou manutenção de aspectos de nossas
vidas.
A depender de cada um, porém os mais
inquietos geralmente têm períodos de flow (total envolvimento
e sucesso em uma determinada atividade que nem percebemos o tempo passar) e de
que se sentem perdidos e com muitas indagações (Exemplos: farei faculdade, não
farei faculdade, caso, separo, fico no emprego, saio do emprego, tenho filhos,
não tenho filhos, troco de casa, não troco de casa, viajo ou não viajo etc).
Fato é que cada um de nós tem sua própria fórmula para sentir-se bem, para
viver bem, para ser quem é.
Há também as fases de nossas vidas, que
são muito diferentes com demandas e necessidades igualmente diferentes.
Portanto recomeçar faz parte das nossas
vidas. Fazemos isso consciente e/ou inconscientemente várias vezes no decorrer
da vida. Para tanto e como forma de dar uma certa estrutura a tudo isso, muitos
de nós traçam suas novas metas para o ano que se inicia, se propondo um caminho
com ações, etapas e prazos a serem executados e cumpridos, tal qual um
verdadeiro plano de ação.
Eu sou uma dessas pessoas, só que desta
vez em especial, talvez pelo avançar da maturidade, vieram muitos
questionamentos mais profundos e anteriores às metas a serem traçadas, que
estão exigindo muito mais autoconhecimento.
Segundo uma pesquisa feita pela Forbes
Health com a empresa internacional de pesquisa
One Poll apenas cerca de 10% se mantêm firmes nas suas metas durante o
ano. A maioria das pessoas abandona as metas de ano novo ainda nos
primeiros três meses do ano.
Sem querer desmerecer a pesquisa acima,
mas sim por acreditar firmemente que as palavras e os pensamentos têm poder,
ainda mais quando os escrevemos e os internalizamos, compartilharei aqui os
principais questionamentos, que entendo que servem como uma estrutura para se
chegar às nossas reais necessidades e intenções. E essas poderão uma vez
conhecidas nos dar pistas dos contatos que precisaremos realizar para se chegar
nas metas que queremos atingir.
Tais questionamentos são fruto de
trocas genuínas e muitos estudos sobre Desenvolvimento Humano e Organizacional.
Assim como apoiam a mim, poderão apoiar aos que leem e facilitar a jornada de
vocês neste 2025.
1. Quem eu gostaria de
ser na terceira idade, se tiver o privilégio de chegar lá, quem eu levarei para
minha convivência e onde gostaria de estar vivendo e de que modo?
2. Quanto dinheiro eu
preciso ganhar para ter uma vida digna e que me deixe feliz?
3. Quais bens materiais
quero ficar e quais quero me liberar?
4. O que é realmente meu
e o que é dos outros?
5. Quais verdades quero
questionar?
6. Quais as minhas reais
necessidades? Qual nome dou a elas?
7. Quais mentiras que
conto para mim?
8. Se eu não me
importasse com o julgamento dos outros, o que eu faria?
9. Por que acredito que
preciso do que penso necessitar? Quais são as minhas reais intenções?
10.
Quais as escolhas que faço para mim e por mim?
11.
Quais os medos que não têm razão de ser na minha vida?
12.
Quais as 03 (três) ou 05 (cinco) ações que posso iniciar hoje e que me
levam para um lugar melhor?
Espero que os questionamentos acima os
apoiem em novas metas, propósitos e os levem para um lugar melhor, mais leve,
autêntico e feliz.
Boas reflexões e meus votos de que
neste ano tenhamos mais nobreza, menos pobreza, mais responsabilidade,
respeito, ética, compaixão, amorosidade, compartilhamento de boas ideias e boas
práticas, saúde, segurança e muitas coisas boas mais.
Que todos tenham uma excelente jornada
em 2025, com muito desenvolvimento e prosperidade. Meu muito obrigada
àqueles que me acompanham. Por fim, dedico este texto às minhas amigas e
parceiras Vanessa Lisboa e Sonia Carapunarlo Sens, que tanto contribuem para o
meu desenvolvimento e autoconhecimento. MUITO OBRIGADA!
*por Viviane Gago,
advogada e consteladora pelo Instituto de Psiquiatria da USP (IPQ/USP) com
parceria do Instituto Evoluir e ProSer e facilitadora pela Viviane Gago
Desenvolvimento Humano. Mais informações no site
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