Quarta-feira, 6 de novembro de 2019 - 13h36
O governador de Rondônia, coronel de barranco Marcos Rocha, tem se dedicado, com muita determinação, a criar situações de puro constrangimento para os professores da rede estadual, embora muitos professores acometidos da Síndrome de Estocolmo ainda consigam idolatrar a pessoa dele, como se fosse alguém que tenha algum respeito pela educação e pelos profissionais da educação. E o curioso nisso é que coordenadores regionais de ensino, diretores de escolas, supervisores, orientadores e até alguns sindicalistas fazem um esforço grande para fingir que está tudo uma maravilha, apesar de várias ações oficias do governador, do Secretário de Estado da Educação e de assessores da Seduc contra os professores e professoras...
No começo do ano, o secretário tentou proibir os professores de merendar em escolas; como se isso fosse melhorar a qualidade do ensino; dois ou três meses depois, o mesmo secretário enviou documento para todas as escolas, informando que para fazer palestras, seminários ou reuniões com alunos ou servidores na escola, a direção deveria enviar um pedido de autorização à Coordenação Regional de Ensino, que enviaria ao secretário, em Porto-Velho, para que ele pudesse determinar se deveria acontecer a palestra ou não. Como se as escolas não possuíssem Conselho Escolar, Setor de Supervisão, Orientação e como se as Coordenações Regionais de Ensino não servissem para nada. E cada Coordenação Regional de Ensino tem um setor Pedagógico. É surreal alguém imaginar que o secretário de educação é o único profissional da educação em Rondônia que tem capacidade de avaliar se uma escola pode fazer uma palestra. Nosso secretário não tem nenhuma noção do que seja Gestão Democrática e Projeto Político Pedagógico. Resumindo a história, não há razão nenhuma para existir Coordenação Regional de Ensino, se o secretário que decide sobre as atividades das escolas. Quando é para decidir sobre uma situação que é atribuição do secretário, ele não faz as coisas corretamente, como é o caso do piso salarial...
Muitos professores talvez tenham esquecido, mas o governador de Rondônia e o secretário de educação gravaram um vídeo poucos dias atrás, dizendo que o salário dos professores seria atualizado com base na legislação nacional, que nem precisava de greve, que não era necessário fazer protesto e que os valores seriam pagos no mês de outubro, com efeito retroativo ao mês de janeiro. Além dos vídeos, o governo publicou a tabela no Diário Oficial e fez propaganda em todos os lugares de Rondônia. Como eles nunca se retrataram na mesma proporção da mentira, muitos rondonienses devem imaginar até hoje, que era tudo verdade. Tudo papo furado!!! Após toda a lambança, eles disseram que não era bem assim, que um subordinado fez tudo errado, como se tentassem colocar a culpa no vigia do prédio da Seduc, na servidora que serve cafezinho, no mordomo, no PT, na esquerda e tudo ficou no esquecimento. Esse governo do coronel de barranco adotou a péssima mania de fazer coisas absurdas, pedir desculpas e colocar a culpa em algum subordinado que nem sabe do assunto. Caso o governador tivesse mesmo respeito pelos professores deveria ter demitido o secretário; e caso o secretário tivesse respeito pela biografia dele mesmo, deveria ter pedido demissão...
Agora o governo trouxe uma nova lambança! A Seduc enviou para todas as escolas estaduais o Memorando n° 54/2019/SEDUC-ESIC, onde solicita que a escola deve informar os casos de professores que foram denunciados por alguma conduta supostamente ilegal, em que teriam tomado alguma atitude contra alunos, no período de 2014 até 2019. O documento, assinado “eletronicamente” por um servidor chamado EDMILSON CONSTANTINO DE BARROS não traz informações detalhadas e pode ser interpretado de várias maneiras. Claro que o Constantino não pode ser culpado pelo fato de ter enviado o documento às escolas, porque ele não é a pessoa que toma decisões na Seduc, mas é muito estranho que a secretaria de educação queira essas informações. Vale lembrar que eu nunca fui denunciado e os questionamentos que faço aqui não têm a finalidade de defender meu próprio umbigo. Apenas não dá para entender por que a Seduc não adota medidas que possam ajudar os professores a melhorar a qualidade do ensino. Uma relação com nomes de eventuais professores denunciados em 2014, como sugere o documento, não faz sentido; uma denúncia feita em escola em 2014 já deveria ter sido finalizada pela Seduc, caso houvesse alguma sindicância ou processo administrativo. É muito provável que o secretário e o governador não conheçam a Lei Complementar 68/92.
Como o governo e a
Seduc sempre encontram um subordinado para colocar a culpa pelos problemas que
eles criam no setor de educação, vamos esperar que, desta vez, pelo menos eles
apresentem esclarecimentos convincentes sobre este fato e expliquem qual a
finalidade de buscar fatos do passado para criar um rol de conflitos. Por que o
governo adota medidas tão desconectadas com a qualidade de ensino que se
pretende? Quem é esse gênio da Pedagogia que apresenta essas ideias esdrúxulas?
Só falta agora eles explicarem que esse
cadastro de professores que eventualmente tiveram o nome citado em alguma
denúncia será entregue para que a sociedade possa julgá-los nesse medíocre
tribunal de lambanças e de exceções que o coronel de barranco tenta implantar
no estado do Coronel Jorge Teixeira...Tenho dito!!!
FRANCISCO XAVIER GOMES
Professor da Rede
Estadual de Ensino e Articulista
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