Terça-feira, 1 de abril de 2025 - 10h15
O
crescimento das usinas solares fotovoltaicas (UFVs) no Brasil marca um novo
capítulo na transição para uma matriz energética mais sustentável, inserindo o
país em uma tendência global de investimento em energias renováveis. A cada
ano, mais empresas e investidores apostam em fontes renováveis para aumentar a
capacidade energética do país, consolidando o Brasil como um dos principais
mercados emergentes em energia solar. Contudo, junto com esse avanço, surgem
desafios críticos, como a segurança das instalações, que precisam ser
envolvidos desde o planejamento do projeto até a operação contínua das usinas.
Entre esses desafios, a segurança perimetral das UFVs é um dos aspectos que tem
chamado mais atenção — e com razão.
As
UFVs, sejam grandes ou pequenas, enfrentam um problema crescente: a ameaça
constante de invasões, furtos e vandalismo. Componentes críticos, como cabos de
cobre e painéis solares, são frequentemente vistos pelo mercado ilegal. Em
usinas localizadas em áreas remotas, essa vulnerabilidade se intensifica ainda
mais, tornando necessário o planejamento de segurança adequado. Mas o problema
não se restringe a locais isolados; até mesmo UFVs situadas em regiões mais
acessíveis sofrem com a falta de planejamento de segurança adequado durante a
fase de construção. E os impactos vão muito além da perda de ativos
financeiros.
Para
os investidores que apostam na energia solar, qualquer interrupção no
fornecimento de energia significa uma perda direta de receita e compromete a
rentabilidade do projeto, além de gerar possíveis multas e custos extras de
manutenção. As multas por descumprimento de acordos de nível de serviço (SLA)
são frequentes quando ocorrem incidentes, sem mencionar os custos adicionais de
manutenção para reparar equipamentos danificados ou substituir componentes
roubados. Esses fatores minam os retornos esperados, especialmente se a
segurança não for planejada desde o início.
Além
disso, os EPCistas (Engenharia, Suprimento e Construção), que são responsáveis
pela implementação das UFVs, também enfrentam riscos relacionados à falta de
segurança. Sem um plano de segurança robusto, os custos operacionais podem
subir significativamente, afetando os prazos de entrega e a qualidade do
projeto como um todo. A instalação de uma infraestrutura sólida de segurança
perimetral tornou-se uma parte essencial do escopo para garantir a continuidade
da operação e evitar prejuízos financeiros para todas as partes envolvidas.
Com
o avanço constante das usinas fotovoltaicas (UFVs) no Brasil, os riscos que
envolvem a segurança dessas infraestruturas são evidentes e as consequências de
uma violação podem ser devastadoras. As operações operacionais, os prejuízos
financeiros e os danos aos ativos são questões reais enfrentadas pelas empresas
do setor de energia. Nesse cenário, a busca por soluções de proteção robustas
não é apenas uma necessidade, mas uma prioridade estratégica. No entanto, o
simples ato de implementar medidas de segurança não basta; a escolha da tecnologia
correta é o que realmente faz a diferença, garantindo não apenas a proteção
eficaz dos ativos, mas também a continuidade das operações.
Historicamente, barreiras físicas foram utilizadas para impedir o acesso não autorizado, como a Muralha de Jericó e a Grande Muralha da China. No entanto, essas soluções tradicionais não são mais suficientes para proteger instalações modernas, especialmente em locais remotos. Dentro desse contexto, a Alfa Sense se destaca com suas inovações tecnológicas, aprimoradas por novos laboratórios próprios de pesquisa e desenvolvimento, focados em criar soluções avançadas para a segurança das usinas solares e atender às demandas do setor energético. A tecnologia de sensoriamento óptico da Alfa Sense é baseada na interferometria, uma tecnologia utilizada pela NASA para medir ondas gravitacionais, e quando aplicada em campo é semelhante a um “sistema nervoso” que monitora o perímetro das instalações de forma contínua e inteligente. Assim como os nervos no corpo humano detectam estímulos e enviam sinais ao cérebro, a tecnologia da Alfa Sense detecta com precisão de intrusão antes que elas ocorram e diferencie ameaças reais de eventos indesejados, como ventos, chuvas e ruídos, garantindo uma resposta eficiente e precisa. Esse “sistema nervoso tecnológico” fornece uma camada de alta proteção dinâmica que se adapta ao ambiente, garantindo a segurança das operações.
Os
laboratórios de pesquisa e desenvolvimento da Alfa Sense estão focados em
atender às demandas crescentes do setor energético e fortalecer a segurança das
usinas solares, oferecendo tecnologias indispensáveis para grandes empresas de
energia no Brasil. Através da adoção de soluções de monitoramento perimetral
empresas baseadas em sensoriamento óptico, como Neoenergia, Raízen, RGD e Bulbe
Energia, conseguiram não apenas proteger seus ativos de forma eficaz, mas
também garantir a continuidade do fornecimento de energia, minimizando os
riscos de invasões e reduzindo ao máximo as operações operacionais.
Um
caso marcante de sucesso ocorreu em uma empresa que sofria com constantes
furtos e danos a seus equipamentos críticos, resultando em custos elevados de
reparo e reposição. Após a implementação de uma solução tecnológica baseada em
sensoriamento óptico, a empresa obteve uma economia direta e indireta de 5 a 7%
de seu faturamento anual, devido à redução dos incidentes de furto e ao menor
gasto com manutenção, demonstrando a eficácia da tecnologia. Esse caso
demonstra como a tecnologia de segurança adequada pode impactar positivamente
as operações, preservando tanto o patrimônio quanto a rentabilidade.
Essas
soluções são projetadas para cobrir diferentes tipos de parâmetros, garantindo
monitoramento contínuo sem a necessidade de componentes eletrônicos expostos, o
que reduz os riscos de falhas causadas por intempéries. Isso é particularmente
vantajoso em termos de redução de custos de manutenção, já que a eliminação de
eletrônicos expõe diminui a probabilidade de falhas relacionadas a temperaturas
ou condições adversas, como umidade e variações de temperatura. Além disso, a
tecnologia de sensoriamento óptico permite a detecção precisa de intrusões, o
que reduz a ocorrência de falsos alarmes, um dos maiores problemas em sistemas
de segurança ocasionais.
As
soluções são escaláveis e adaptáveis, abrangendo desde perímetros menores até
extensões de até 20 km. A precisão na detecção e localização de intrusões
permite uma intervenção ágil e direcionada, característica essencial para
usinas de grande porte onde a extensão do perímetro dificulta o monitoramento
manual ou por soluções que não oferecem essa capacidade de precisão.
Além
disso, estas tecnologias se destacam pela integração com outras tecnologias de
mercado, como drones, câmeras de vigilância e sistemas de segurança adicionais,
criando um ecossistema de monitoramento unificado. Essa integração oferece um
nível de proteção abrangente, permitindo uma resposta coordenada e mais eficaz
a qualquer incidente. Ao conectar o sistema a drones, por exemplo, é possível uma
inspeção visual imediata na área realizada, enquanto as câmeras de vigilância
possibilitam o acompanhamento em tempo real.
A
implementação dessas soluções de monitoramento perimetral traz uma série de
vantagens operacionais e financeiras, incluindo:
·
Monitoramento contínuo e de alta precisão: Um planejamento estratégico adequado
para segurança perimetral garante uma cobertura eficiente e ininterrupta ao
longo do perímetro monitorado. Para áreas de extensão moderada ou grandes
perímetros, a precisão dos sistemas de monitoramento permite uma resposta
rápida e assertiva, garantindo que qualquer tentativa de intrusão seja
bloqueada de forma instantânea. Esse nível de precisão aumenta a eficácia na
proteção dos ativos e minimiza os riscos operacionais.
·
Redução de custos operacionais: Soluções que eliminam componentes eletrônicos
em campo minimizam a necessidade de manutenção frequente, resultando em uma
redução significativa dos custos operacionais. O sensor óptico em campo tem uma
vida útil de mais de 100 (cem) anos, é imune a descargas atmosféricas (raios) e
qualquer tipo de interferência eletromagnética. Além disso, a integração com
sistemas de segurança já existentes, como câmeras de vigilância e drones, evita
a implementação de infraestruturas adicionais, o que também contribui para a
redução dos custos totais de instalação e manutenção. Essa abordagem otimiza o
uso dos recursos tecnológicos já disponíveis, proporcionando economia tanto em
tempo quanto em investimento.
·
Detecção precisa e localização exata: Uma das principais vantagens de um
planejamento adequado é a capacidade de localização com precisão o ponto exato
de uma intrusão ao longo do perímetro. Essa funcionalidade é especialmente
crítica em áreas de grande extensão, onde a rápida identificação do local da
violação permite uma resposta ágil e direcionada, garantindo a supervisão das
operações e evitando interrupções prolongadas. A precisão na detecção aumenta a
eficiência das equipes de segurança, permitindo que os riscos sejam mitigados
rapidamente.
·
Integração com tecnologias de segurança de mercado: Soluções modernas se
destacam por sua capacidade de integrar-se a outras tecnologias de segurança,
como drones e câmeras de vigilância, criando um ecossistema de monitoramento
completo. Essa integração facilita inspeções visuais imediatas da área
comprometida por meio de drones, enquanto as câmeras possibilitam o
acompanhamento em tempo real dos eventos. A coordenação entre esses sistemas
garante que qualquer tentativa de invasão seja bloqueada e responda de forma
coordenada e eficiente, melhorando a resposta global às ameaças.
A
segurança perimetral com sensoriamento óptico das usinas solares é um pilar
fundamental para garantir o futuro energético sustentável que todos desejamos.
É importante desenvolver tecnologias inovadoras que protejam não apenas os
ativos financeiros, mas também o investimento e a confiança dos usuários. É
muito importante atuar nessa transformação, oferecendo soluções que combinem
eficiência, precisão e integração tecnológica, garantindo que a energia limpa
seja produzida e distribuída com segurança e confiabilidade, contribuindo assim
para um futuro energético mais sustentável.
*Marcos
Sanches é Engenheiro Eletricista pela Universidade Santa Cecília – Santos, com
mais de 40 anos de experiência em sistemas ópticos e diversos cursos de
liderança pela Universidade do Texas – Dallas (UTD). Atualmente, é coordenador
de inovação da Alfa Sense ( https://www.alfasense.com.br/
), uma deep tech fabricante de soluções de alta tecnologia para os mercados de
Segurança Eletrônica, Defesa, Mineração, Energia e Óleo & Gás.
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