Quinta-feira, 18 de junho de 2015 - 12h11
Professor Nazareno*
No futebol a seleção brasileira já foi muito boa. Foi. Com cinco títulos mundiais conquistados, o “time canarinho” metia medo em qualquer adversário e era atração certa por onde jogasse. Hoje, o desacreditado e praticamente falido futebol brasileiro não é nem a sombra do que já fora um dia. Depois das humilhantes derrotas por 7 X 1 para a Alemanha pela Copa do Mundo de 2014 e por 3 X 0 para a Holanda, a nossa seleção está se especializando em dar vexame toda vez que entra em campo. Viramos um fiasco. Desta vez foi uma humilhante derrota por 1 X 0 para a outrora fraca seleção da Colômbia na Copa América realizada no Chile. A antes temida e respeitada seleção de futebol nacional foi vencida e dominada em campo atuando como se fosse o bisonho time do Genus de Porto Velho quando joga no Aluízio Ferreira, a “Arena de Rondônia”.
Perder pelo placar de apenas um gol para uma equipe mediana como a Colômbia não seria tão desastroso se a nossa capenga e fraca equipe não tivesse jogado tão mal. Os colombianos nos deram um show de futebol. Cuadrado, James Rodrigues, Falcao García, Zúñiga, Valencia e companhia mostraram para os medrosos e ruins jogadores brasileiros com se faz para vencer uma partida de futebol. A desculpa foi a de que Neymar está enfrentando problemas fiscais na Espanha e por isso jogou mal. Se fosse assim, o futebol mundial estaria à beira da falência, pois a FIFA está envolvida até o pescoço em roubalheiras e maracutaias e nem por isso os praticantes deste esporte abdicaram de suas funções dentro de campo. Agora, para se classificar à próxima fase da competição, o Brasil precisa fazer, pasmem, um bom resultado diante da Venezuela.
A situação do nosso futebol está tão precária e em franca decadência que hoje o Neymar é o único jogador conhecido do Brasil. Sem ele, a nossa seleção não joga absolutamente nada. Se ele joga mal, o Brasil perde, como agora contra os colombianos. E a prova maior disso foi durante a última Copa do Mundo. E nas atuais circunstâncias, é quase impossível para um brasileiro comum dizer o nome de outro jogador da seleção. Totalmente desconhecidos pela população do país, os fraquíssimos atletas até que se esforçam dentro de campo, mas o resultado quase sempre é o mesmo: derrotas vergonhosas e humilhantes para times de segunda linha. Com este futebol medíocre e apagado, não será nenhuma surpresa se o Brasil não se classificar para a próxima Copa do Mundo. Além da Colômbia, ainda temos Argentina e Uruguai pelo caminho.
Além do mais, seleções como Chile, Paraguai, Peru e até a Bolívia jogando no alto de La Paz, são obstáculos quase intransponíveis para a nosso fraco futebol. Imagine-se jogando assim contra seleções de primeiro nível como Alemanha, Itália ou Holanda. Seremos destroçados pelos europeus. Apesar da baixa qualidade de vida no nosso país, da corrupção sem fim e dos inúmeros problemas sociais, era o bom futebol que salvava a imagem do Brasil no exterior. Agora, nem isso. Não somos mais a pátria do futebol. A Europa com seus ricos campeonatos, seus inúmeros clubes de extrema grandeza, sua impecável organização e o interminável desfile de craques de primeira linha é agora a terra do futebol arte de verdade. Para os incautos torcedores daqui só resta a “alegria” de ver bizarrices como Genus X VEC, Guajará X Ariquemes ou então vibrar com as jogadas de desconhecidos como Firmino, Miranda, Filipe Luís ou Elias.
*É Professor em Porto Velho.
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