Segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016 - 07h59
Um dos eventos mais tradicionais do carnaval de Manaus, o Carnaboi, será realizado nesta segunda-feira (8), a partir das 18h30, no Sambódromo.
A festa é uma mistura de carnaval com as toadas, ritmo do folclore amazonense, que pode ser conferido todos anos no Festival de Parintins e no Festival Folclórico do Amazonas.
Em 2016, o Carnaboi volta a ser feito no sambódromo. A Secretaria de Estado de Cultura do Amazonas informou que a mudança atende a um pedido do público e dos representantes dos bois bumbás Caprichoso e Garantido e dos levantadores de toadas dos bois de Manaus: Brilhante, Corre-Campo e Garanhão. No ano passado, o evento foi descentralizado para as cinco zonas da capital amazonense.
“O público que clamou o retorno ao sambódromo. O evento foi testado em 2015 fora do sambódromo e não vingou. Em uma pesquisa de opinião pública que vários artistas e os bois fizeram todos clamaram pela volta do sambódromo no estilo de palco. Tudo o que foi decidido foi em comum acordo com a Secretaria de Cultura”, conta o presidente do boi Corre-Campo, Alvacir Siqueira.
A organização promete um Carnaboi com formato inovador: um palco giratório. Para Alvacir, a nova infraestrutura vai dar mais agilidade aos shows e menos tempo de espera entre uma apresentação e outra. “Também foi um pedido nosso pra não se parar o show. Enquanto um artista ou boi está se apresentando, o outro já está passando o som no palco de trás. E assim que girar, fica um show praticamente contínuo. Vai ser meio que direto. Terminou um, gira e começa outro”, explica Alvacir.
O público vai poder se divertir de graça durante 10 horas com os boi-bumbás e artistas como Arlindo Júnior, Sebastião Júnior, Israel Paulain, Márcia Siqueira, Carlinhos do Boi, Canto da Mata, David Assayag, entre outros.
A Secretaria de Cultura do Amazonas informou que não haverá este ano a venda de tururís, camisas personalizadas de cada artista do Carnaboi. As torcidas poderão vestir as cores de seus bois preferidos. O presidente do boi Corre-Campo, Alvacir Siqueira, disse ainda que a medida foi adotada para conter gastos por causa da atual crise econômica. A produção de tururís costumava ser feita por meio de licitação.
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