Quarta-feira, 1 de julho de 2015 - 13h45
A pretensão do governo chinês de construir a ferrovia Transoceânica ligando o Brasil com o Peru pode ter aproximado o relacionamento comercial dos Estados Unidos com o governo brasileiro. Durante visita da presidente Dilma Rousseff (PT) ao país, na última segunda-feira, dia 28, o governo americano comunicou à imprensa a liberação da compra de carne in natura de 13 Estados brasileiros (Rondônia está na lista).
O governo americano é acusado de espionagem e precisa agora resgatar a credibilidade com o Brasil. A presidente Dilma teve seus e-mails vasculhados pelo serviço de inteligência americano em 2013, motivo suficiente para o governo se distanciar do presidente Barack Obama. Essa aproximação é bom para o comércio e só aconteceu por conta de Joe Biden, vice-presidente dos Estados Unidos.
Com a crise de relacionamento superada, o Brasil não quer perder as oportunidades e corre contra o relógio na recuperação da economia. A abertura de novo mercado exportador vai impulsionar a economia do agronegócio e atrair mais investidores. Dois frigoríficos de Rondônia devem receber dentro de alguns dias a visita de uma missão chinesa com a intenção de inspecionar o mercado de carne rondoniense. Rondônia também ganha com esse relacionamento.
O Brasil precisa sim do socorro de outros países na recuperação da retomada do crescimento e a salvação da lavoura está no agronegócio brasileiro. China e Estados Unidos precisam de alimentos e os Estados brasileiros têm o que eles cobiçam. O País já passou por grandes crises econômicas e agora conta com parceiros comerciais importantes para atrair novos investidores. Todos ganham com essa experiência.
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