Terça-feira, 23 de junho de 2015 - 06h22
Roberto Gutierrez – Não é decisão fácil renunciar a um mandato ao qual batalhou tanto para conquistá-lo. Li as razões que o Prefeito Cesar Cassol argumentou para renunciar ao cargo de prefeito de Rolim de Moura/RO. Muita gente pode achar que os argumentos são convincentes e ainda ficar com pena dele.
Renunciar colocando-se como vítima do sistema, é inconsistente, melancólico e piegas demais. Levando em conta o que diz a carta e as devidas proporções, comportamento assim é comum em adolescentes mimados… Freud explica isso.
Digo isso porque Cesar já foi deputado estadual e não era nenhum cabaço para não saber como o sistema funciona. Aliás, foi o grande protagonista da campanha de Expedito Júnior ao Governo, tendo a irmã caçula candidata a governadora e a cunhada candidata ao senado.
César ficou sem grupo político no momento em que Expedito perdeu a eleição. Portanto, não há espaço para masturbação política. Talvez tenha se torna prefeito para provar ao irmão senador que seria melhor que ele.
Nas entrelinhas, percebo que essa carta não tem nada a ver com o sentimento de revolta do César.
Ouço no silêncio da imaginação o que poderia pairar no desabafo: Que m… estou fazendo aqui, carácoles? Sem apoio, dono de todos os buracos, do lixo, das fossas, das mazelas e problemas da cidade, sem recursos, um bando de pedinte perturbando, uma camarazinhazinhazinha gulosa e, ainda, o Ministério Público fungando no meu cangote correndo o risco de usarem caco de vidro ao invés de vaselina. Pior ainda, ser chamado de ladrão e ainda passar um bom tempo da vida respondendo a processos na justiça. Quer saber de uma coisa: vou cuidar das minhas empresas, não preciso desta porcaria para viver, e quem não gostou vai para P.Q.P!!!! Hehehehehe
César, meu amigo, chutastes o pau da barraca que sequer deverias ter gastado tanto dinheiro para armá-la.
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