Sábado, 31 de dezembro de 2011 - 11h19
*Dapenha
Eles cospem no prato onde comem. Refestelaram-se das benesses que Rondônia lhes deu e, como retribuição, tentam atirar o estado no limbo. Triste reconhecimento. A ingratidão é própria do homem. E o pior..., não tem dimensão!!! Uns pecam por dar de tudo.E outros, paradoxalmente, por não ter para dar. É a vida.
Região tida e havida como terra de Canaã, foi explorada e dilapidada em seu âmago por aventureiros egocêntricos e sem o mínimo espírito de nacionalismo que, aos poucos, conseguiram enganar aos humildes e incautos nativistas, culminando por fundar e alicerçar esta espiral de desmandos e falcatruas, ora vista a nível nacional.
Estado lindo e progressista, já tendo demonstrado ao mundo sua origem e de que, na realidade, é capaz, Rondônia sofre em sua estrutura sócio-econômica o peso de ser um estado natural e progressista, despertando aos olhos mais ambiciosos, o espírito de uma desastrada gula por parte daqueles que só pensam em locupletarem-se de suas riquezas, sem observar meios e fins, trazendo incalculáveis danos aos seus habitantes. E, lamentavelmente, é a grande parte dessas aves de rapina que tem o destino do estado nas mãos!!! São eles que tentam matar a galinha dos ovos de ouro. É possível que fique só com as penas; nos dois sentidos.
Havemos de conceber que este gigantesco e acolhedor estado é como sua própria e nativa (pleonasmo proposital) grama: quanto mais se corta mais aparece!!! Persistente dom. Afinal de contas, de rota de tráfico, promiscuidade sexual até ao tempestuoso e denegrido quadro político atual, este majestoso estado já foi testado em suas estruturas. Rondônia tenta andar com suas próprias pernas e seus pseudos representantes teimam em obstruir sua célere caminhada, visando atingir seu espírito de competitividade no desenvolvimento global.
A mesquinhez e o egoísmo da grande parte dos que integram Rondônia nos leva a passar por situações jocosas e constrangedoras que, por mais que façamos algo para desanuviar os olhos de outrem, para mostrar nosso compromisso e nosso amor por esta terra, nosso intento torna-se banal e hilário.
Lembro-me que às vésperas da disputa do Campeonato Nacional entre nosso Ji-paraná x Santos, lá em São Paulo, um bufão e engomado comentarista da Record alegava que nossa equipe se daria por satisfeita só em conhecer o litoral e desfrutar das ondas. Que maldade!!!
Por vezes consecutivas, presidentes (inclusive os nossos), locutores, apresentadores, políticos em geral, trocam o nome e sigla de nosso estado pelo Acre ou Roraima, numa demonstração patente de que, até geograficamente somos desconhecidos. Todavia, quando se trata de acontecimentos constrangedores, como o que estamos amargando, Rondônia é notícia.
Façamos alguma coisa digna com relação a este lindo rincão de Deus que já nos deu régua e compasso. Se você não pode contribuir para a divulgação do bom nome de Rondônia, não atrapalhe. Deixe Rondônia caminhar com seus próprios passos. Nós, que amamos Rondônia de coração e temos dado nosso sangue, com muitos anos aqui dedicados, serviremos de seu andajá e seguramos com firmeza sua mão, tendo como maior fortaleza outra mão, esta sim, mais forte... a mão de Deus !!!
Vocês, entraves da região, picaretas enrustidos e mafiosos solidários, voltem ao anonimato. Não façam Rondônia chorar!!! Choremos por ela!!!
*É advogado militante em Ji-Paraná
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