Terça-feira, 31 de janeiro de 2012 - 17h17
Roma (RV) - Este ano, a festa de Dom Bosco se caracteriza pelo convite do Reitor-Mor a conhecer história do "Santo dos Jovens", "um conhecimento que conduz ao amor, à imitação e à sua invocação" (Estreia 2012).
Para durante a Celebração Eucarística desta terça-feira, presidida pelo Pe. Pascual Chávez Villanueva, em Valdocco, aguarda-se a sua mensagem ao Movimento Juvenil Salesiano.
A história de Dom Bosco, como relembra o Reitor-Mor, deve ser conhecida olhando para dois níveis: o humano e o divino.
"A abordagem de Dom Bosco, feita com métodos próprios da pesquisa histórica, leva-nos a compreender melhor e a medir sua grandeza humana e cristã, sua genialidade operativa, seus dotes educativos, sua espiritualidade, sua obra: essas realidades serão compreensíveis somente se estiverem profundamente radicadas na história da sociedade em que viveu" – escreve Pe. Chávez Villanueva. "Ao mesmo tempo, dispondo de um conhecimento mais aprofundado do seu percurso histórico, tornamo-nos sempre mais conscientes da intervenção providencial de Deus na sua vida."
No site sdb.org, estão à disposição vários subsídios para conhecer melhor a figura de Dom Bosco. (rádioVaticano)
Dom Bosco tinha um jeito especial de catequizar os jovens
Num sonho profético, aos 9 anos de idade, ele anteviu sua futura missão de educador da juventude. Este sonho levou São João Bosco a entregar sua vida aos jovens. Sendo um inovador no seu tempo, um grande modificador das realidades e vendo como estavam os jovens naquele período, não parou nas dificuldades e foi sempre além.
Ao visitar as prisões e verificar a situação em que se encontravam centenas de jovens, Dom Bosco foi se tornando consciente dos males que atormentavam a sociedade naquele período. Suas pregações eram um alerta à autoridade, aos ricos e aos patrões, mas sem colocar operários contra patrões, pois sabia bem que sua missão passava pelo Cristo humilde.
Começou, então, a realizar um trabalho concreto para a solução da crise existente. Criou escolas noturnas, buscando a promoção dos jovens da época.
A primeira parceria com uma tipografia foi um ponto marcante dos trabalhos e da história de Dom Bosco, pois, desta forma, os jovens puderam desenvolver trabalhos profissionais e continuar os estudos: “Prometi a Deus que até o meu último suspiro seria para os jovens”, dizia Dom Bosco.
Entre brincadeiras, conversas e muita diversão, Dom Bosco tinha um jeito especial de catequizar os jovens e ganhar a confiança deles.
Toda essa herança foi passada para a congregação fundada, chamada “Pia Sociedade de São Francisco de Sales” (Salesianos), aprovada em 1874 pelo papa Pio IX.
A missão dos Salesianos é presente em todo o mundo, de forma particular em países onde esse amor aos mais necessitados é visível. No continente africano lutam em favor dos jovens em dificuldades. Em muitas áreas rurais, as comunidades precisam da ajuda dos missionários na proteção e na tutela das crianças, sobretudo órfãs, para enfrentar novas problemáticas na difusão da AIDS, na urbanização incontrolada e nas sangrentas guerras civis.
Monsenhor Jonas Abib, fundador da Comunidade Canção Nova, traz em si essa raiz salesiana.
Dom Bosco, ao falecer, deixou em seu testamento:
“Quem salva a alma, salva tudo. Quem a perde, perde tudo.”
“Quem protege os pobres será largamente recompensado pelo divino tribunal.”
“Que grande recompensa teremos de todo o bem que fazemos na vida!”
“Quem faz o bem em vida, encontra bem na morte: no Paraíso, gozam-se de todos os bens eternamente”.
Esse lema acompanha a missão da Canção Nova. Monsenhor Jonas apresentou à comunidade ao qual fundara o exemplo de Dom Bosco, o seu empenho em dar a vida; mais ainda, trouxe uma frase que lhe era costumeira, que norteava a sua vida: “Dai-me Almas e ficai com o resto”.
O fundador da Canção Nova explicou que, a partir daquele momento, o que toda a Comunidade iria viver era exatamente isso: dar a vida, o tempo, dar tudo o que Deus investiu em cada um; iria, na verdade, se sacrificar pelos outros, dando a vida para que outros vivam.
O carisma salesiano é presente em muitas gerações e contribui generosamente para a missão da Igreja frente os desafios: “Essa querida juventude foi sempre terno objeto de minhas ocupações, dos meus estudos, do meu ministério sacerdotal e da nossa congregação”, disse Dom Bosco.
Fonte: Canção Nova
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