Quarta-feira, 23 de setembro de 2015 - 05h13
Desde a década de 1990 o drama de Rondônia com relação à falta de energia elétrica era considerado coisa do passado, tipo de fase na qual os que a viveram costumavam dizer aos recém-chegados frases como “Você devia ver com era antes, faltava três horas de luz e vinha...” Daquele 1990 em diante a coisa mudou. “Ganhamos a hidrelétrica de Samuel”.
Mas ganhamos a hidrelétrica de Samuel e veio a luz, boa e constante 24 horas por dia. Logo a geradora passou a mandar a energia também para metade dos municípios da faixa da BR-364. E as comunidades passaram a acelerar o processo de desenvolvimento do Estado.
Nos primeiros anos deste século XXI começaram a chegar as duas hidrelétricas do Madeira, e logo sentimos na carne o golpe que muita gente não ligou e que o Governo estadual àquela época não entendeu: a produção seria aqui, mas o Governo Federal designou uma cidade paulista para fazer a distribuição e, pior, nos colocou no sistema nacional.
Mas a época era de crescimento grande. Grande e de ganhos enormes para muita gente daí que a questão de entrarmos no sistema nacional não gerou preocupação apesar da Imprensa, incluindo este ALTO MADEIRA, ter seguidamente chamado a atenção para essa questão dentro da pressuposição de que em caso de necessidade o sistema iria cortar aqui para atender centros maiores – econômica e politicamente falando.
Aos poucos o sistema foi dando claros sinais de cortes, um dia, dentro de mais alguns outros, além mais. Mas nos últimos 45 dias a coisa passou para a raia do absurdo, e o pior: ninguém assume a responsabilidade.
Pior de tudo: vemos a energia sair daqui, passar sobre nossas casas, mas não podemos usá-las, tudo inclusive porque falta à classe política rondoniense compromisso real com o Estado. Francamente, dá para acreditar que além desses anúncios que andaram fazendo por aqui desde segunda-feira, deputados estaduais e federais, além dos senadores, vão fazer alguma coisa mais? Duvidamos.
Comprem velas, estoquem achas de lenha, adquiriam candeeiros, velas e outros suplementos porque estamos a um passo de voltarmos a ser como até a década de 1990. Com “Samuel” nós éramos felizes e não sabíamos. Colocaram-nos no sistema nacional. Com os resultados que estamos tendo é bom lembrar do Barão do Itararé, que anunciava: “Dize-me com quem andas que direi se vou contigo”.
Azar o nosso: nem nos perguntaram com quem iríamos andar e o resultado está aí. Como nos tempos do Território Brasília nem nos dá satisfação. Só que naquela época tínhamos um deputado. Agora temos oito deputados e três senadores que, somados, não produzem nem o barulho que fazia, sozinho, o Jerônimo Santana, de saudosa memória.
Considere-se dito!
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