Sábado, 5 de julho de 2014 - 07h45
Professor Nazareno*
Até agora nenhuma novidade nesta Copa do Mundo: se Deus quiser, o Brasil será campeão, se não quiser, ainda assim ganhará o título para delírio da extasiada nação, pois parece que tudo está milimetricamente preparado e já anteriormente decidido para a vitória certa dos brasileiros. Jogando contra a Colômbia, a suada vitória pelas quartas de final do torneio veio mais uma vez no sufoco e na marra. Confesso que nem assisti ao jogo completamente, pois estava corrigindo redações da escola João Bento, mas a partir de leituras, vídeos e interpretações das inúmeras reportagens e comentários de sites confiáveis, é fácil chegar à conclusão de que o “time canarinho”, pelo que tem jogado nesta competição, ainda falta convencer os torcedores menos fanáticos e o mundo inteiro de que é merecedor do maior título do futebol mundial.
Jogando sem o seu principal atleta, o reconhecido e habilidoso atacante Falcao Garcia, que fora cortado por contusão antes do início da competição, o time colombiano deu um sufoco nos pentacampeões mundiais nos minutos finais do jogo e por pouco não empatou a contenda. Na pura sorte, o Brasil fez dois gols de bola parada. E gols de zagueiros, os chorões Thiago Silva e David Luiz, como se não tivéssemos atacantes preparados para vencer as redes adversárias. E o pior é que até agora não tivemos mesmo. Mais uma vez dentro de campo o centroavante Fred foi igual ao Mauro Nazif na Prefeitura de Porto Velho: não fez absolutamente nada. Bem marcado, Neymar foi anulado e pouco produziu até ser substituído depois de uma séria contusão. Sem meio de campo criativo e com atacantes nulos, contamos de novo com a sorte para vencer.
Se a Copa do Mundo fosse um campeonato de pontos corridos, perderíamos feio para essa mesma Colômbia, que no caso jogaria pelo simples empate. Mesmo vencendo, ficamos com 11 pontos e 10 gols marcados. Os colombianos foram eliminados do torneio mesmo tendo ficado a nossa frente com 12 pontos e 12 gols feitos, além de terem até agora o artilheiro da competição, o jovem James Rodríguez com 06 tentos. Para o Brasil, essa Copa está mais do que parecida com uma Copa América. A rigor não enfrentamos ainda uma equipe de peso na competição. Só encaramos times medianos e sem muita tradição no futebol mundial. Agora, vamos para a semifinal jogar contra a poderosa Alemanha e o pior, sem o Neymar, pois num lance absolutamente normal, uma vez que não houve punição alguma, perdemos o nosso principal jogador.
Alemanha, Holanda e Argentina têm mostrado um futebol de “gente grande” nesta Copa do Mundo. Isso sem falar nas zebras Bélgica e Costa Rica, que podem surpreender alguns dos favoritos. Podemos até ganhar dos alemães no próximo jogo, mas perdemos feio quando comparamos socialmente os dois povos. Os germânicos são a locomotiva da Europa e uma das maiores potências econômicas do mundo, além de terem uma sociedade organizada com uma dos melhores padrões de vida. Ganharam mais de cem vezes o Prêmio Nobel e quase todos os seus políticos são honestos. O futebol alemão é muito bem organizado e há tempos tem sido superior em Copas. Por razões óbvias e também para fazer justiça ao bom futebol devemos torcer pelos alemães e esperar uma final entre Alemanha e Holanda. Sem convencer e se dependia mesmo de um único jogador, o Brasil devia disputar o terceiro lugar com a Argentina ou outro país. Enquanto for superior, a Europa merece ganhar. No futebol e nos índices sociais.
*É Professor em Porto Velho.
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