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O troglodita e banda podre da polícia


Os requintes de perversidade empregados pelo médico e lutador de jiu jitsu Sérgio Paulo de Mello Mendes Filho na agressão ao jornalista Rubens Coutinho, editor do site tudorondonia, surpreendeu apenas àqueles que o desconhecem.

O uso de técnicas de artes marciais na prática de uma tentativa de homicídio já seria suficiente para a abertura de um processo criminal. Mas, curiosamente, a primeira queixa registrada e da qual a vítima possui uma cópia sumiu.

Para acentuar toda essa estranheza e comprovar que num cenário de maus profissionais é fácil destruir provas e construir novos álibis, o lutador ainda procurou outro distrito policial, cerca de 10 horas depois de agredir o jornalista, para registrar uma queixa na condição de vítima e não mais de agressor.

Tanta desfaçatez tem outro nome de acordo com o Código Processual Civil, e atitudes como esta somente poderiam partir de uma mente insana como a desse troglodita de diploma.

Indigna, portanto, de quem prestou juramento para salvar vidas e de quem cultiva o gosto pelas técnicas de arte marcial cujo preceito filosófico é o desenvolvimento de golpes suaves para neutralizar o oponente ou exercitar a auto defesa.

Claro que todos os princípios de uma arte milenar foram torcidos e por isso tornaram-se incapazes, neste episódio, de amainar a cólera de uma pessoa de mente insana e doentia.

Não me considero um privilegiado, mas o conheci ainda no cargo de diretor geral do Pronto Socorro e Hospital João Paulo II, ao acompanhar uma inspeção judicial.

Já chamavam a atenção, por exemplo, as atitudes do então diretor-geral da maior unidade de pronto atendimento da capital de Rondônia. Desde àquele dia não tive dúvida de que o homem de calça jeans e jaleco cinza que exibia a exuberância do seu porte atlético, sem se importar nenhum pouco com o mau atendimento prestado na unidade que chefiava - em nenhum momento parecia médico - era mesmo um portador de um grave desvio de conduta.

Do seu (dele) comportamento estranho irradiavam eram atitudes potencialmente opostas ao mínimo que se pode esperar de um profissional designado para lidar com seres humanos, muitos dos quais a espera apenas de um simples gesto de carinho, atenção e cuidado.

Pelo contrário, falastrão parecia encarnar a outra face da sua personalidade, tamanho era o apego para demonstrar quer era um ser destemido, de gestos e atitudes rudes como se agisse sob efeito de alguma substância psicotrópica.

Confesso que sai daquela unidade de saúde preocupado com tudo o que vi. Incomodado mesmo com a total falta de traquejo para o exercício de um cargo, que deveria ser ocupado por alguém, no mínimo, mais sensato e humano.

Por isso, a agressão perpetrada por esse médico que, quebrou, no mínimo, o seu juramento profissional não me surpreendeu. A diferença é que desta vez, o agressor conseguiu revelar como consegue transitar tão livremente na chamada banda podre da polícia e corromper servidores públicos para destruírem um boletim de ocorrência, cuja cópia já havia sido publicada pela própria mídia cuja missão esse médio adepto da violência tenta calar.

Fonte: Blog do BIDU do jornalista de Opinião  Abdoral Cardoso
 

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