Domingo, 16 de setembro de 2012 - 09h32
Viviane Vieira de Assis Paes
Finalizei à pouco tempo a leitura do Monge que vendeu sua Ferrari, de Robin Sharma um americano de nascimento, de origem indiana responsável pelo termo Gestão 2.0! Aquela do copo sempre meio cheio...
O livro citado foi publicado em 42 idiomas e não faz parte apenas da leitura de CEOs, administradores, gestores, gerente e todos os demais do mundo corporativo. Ele é uma boa lembrança de coisas básicas que aprendemos na infância, ou melhor, dizendo que todos deveríamos ter aprendido.
Como todos os livros deste novo-velho gênero, o Monge que vendeu sua Ferrari não teve uma expressiva tiragem em seu lançamento. Os editores eram céticos quanto ao título. Quem compraria um livro que sugeria algo tão inusitado?! Todos pensariam que se tratava de autoajuda, de sucesso profissional mais um na lista das centenas que são comercializados...
Então aconteceu o que seria pouco provável para a obra, ele cativou desconhecidos do mundo todo que o divulgaram de boca em boca até chegar à internet. A história do advogado que se transforma em monge e sugestivamente vende sua “Ferrari” conquistou os CEOs das 500 maiores empresas do mundo, listados anualmente na revista Fortune e também de artistas.
Em minhas mãos este livro chegou “por acaso”... Entre aspas mesmo porque este tal acaso não existe na Gestão 2.0. Eu estava passando por uma banca de revista buscando a leitura de sempre e a capa vermelha meio escondendo o símbolo do carro – sinônimo de sucesso e dinheiro despertou minha atenção. Na contracapa a figura do autor, com sua cabeça raspada e olhar sereno, mas monge impossível!
Hoje, depois de 10 anos do lançamento da primeira edição do primeiro de seus 11 livros, ele é o CEO da Sharma Leadership International Inc., empresa de consultoria e treinamento que forma líderes em todos os países. Líderes da Nike, IBM, Fedex, Microsoft, NASA e a tradicional Universidade de Yale e Harvard tiveram seus dias de humildes alunos.
Uma semana depois terminei de ler as 211 páginas da obra referência da Gestão 2.0! Frases como: “preencha a sua mente com pensamentos positivos”, “descoberta de nossas vocações e missão de vida”, “cultive relacionamentos” e “viva plenamente no presente, um dia de cada vez” causam surpresas para vocês?!
Não precisam ser um devoto praticante de nenhuma religião para entender nas entrelinhas das citações acima que tudo tem um princípio, meio e fim. O início pode ser o da educação que recebemos em casa, o meio o que recebemos de influência do ambiente em que vivemos e o fim, aonde chegamos ou queremos chegar com tudo que recebemos de influência e influenciamos em nossas vidas. O mundo muda se eu mudo, literalmente.
Entretanto, este livro deveria ser usado não somente no ambiente corporativo. O monge que vendeu sua Ferrari é leitura obrigatória de vida pessoal, familiar e de tudo o mais. Tirando dele um velho-novo conceito: para ser feliz – encontre aquilo que você realmente ama e então se dedique a ele com toda energia. Afinal o propósito de uma vida é uma vida de propósito, sempre!
Fonte: Viviane Vieira de Assis Paes
Consultora de Comunicação Corporativa
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