Quinta-feira, 30 de dezembro de 2010 - 06h41
Na procura de bons exemplos para os desafios que terá pela frente a partir de 1º de janeiro, o governador eleito de Rondônia Confúcio Moura (PMDB), desenvolveu suas peregrinações por vários estados e em Brasília onde teve encontros com a bancada federal para falar a mesma língua. O novo governador busca experiências bem sucedidas para enfrentar o colapso no sistema de saúde, o caos estabelecido na segurança pública e demais áreas que atribui prioridade, como educação, moradia, infra-estrutura etc.
Nem assumiu ainda, o futuro mandatário já buscava desamarrar verdadeiros nós para seu governo. Em Brasília, por exemplo, procurou apoio para resolver as pendências existentes com relação as obras de água e esgoto, travadas pelo Tribunal de Contas da União - TCU. A grande verdade é que o legado de Ivo Cassol e João Cahulla ainda é um enigma para a coalizão de forças ligada ao novo governador, mas o fato da atual administração deixar pagos os salários de dezembro e o décimo-terceiro do funcionalismo público estadual é um indicativo que não haverá surpresas desagradáveis pela frente.
Inovador, criativo, com a cabeça fervilhando de idéias Confúcio Moura que teve duas administrações estupendas em Ariquemes, busca repetir a eficiência. Tem grandes obras para concluir, em fases adiantadas, como o Centro Político Administrativo, o teatro municipal, a rede de água e esgoto na capital.
Na área de transportes, mesmo com a maioria das ligações das cidades fora do eixo da BR 364 já asfaltadas, o novo governo vai enfrentar o período das chuvas onde as estradas vicinais e coletoras são seriamente danificadas prejudicando o transporte de gado, de elite, de madeira e outros produtos agrícolas rondonienses.
Sem dúvidas no entanto, serão as questões da saúde e da segurança pública, os problemas que mais preocupam. Tanto na capital, como no interior as queixas tem se multiplicado neste final de governo e a forte migração para a capital rondoniense provocou um verdadeiro colapso. E com a taxa de homicídios nas alturas e o tráfico de drogas se espraiando no estado – são centenas de pontos de vendas – a segurança pública terá que melhorar muito nos próximos anos.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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