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Opinião: Partidos sentem a falta de novas lideranças


 Por: João Serra Cipriano

Este mês de junho em todo o Brasil foi dado inicio as suas convenções para a escolha dos seus prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em plena movimentação, mais uma vez, as legendas deixando estampada à falta de novas lideranças para compor as suas chapas, suas coligações e com representatividade capaz de atrair votos.

Com o aperfeiçoamento das leis eleitorais e de fiscalização do erário, com a força da rede mundial da internet, tanto os partidos, quanto os eleitores, ambos estão mais atentos na qualidade dos nomes apresentados e as formas em que são montadas as chamadas coligações partidárias.

Estamos assistindo as legendas partidárias tendo dificuldade de compor uma com as outras, em razão dos interesses pessoais dos pré-candidatos a majoritárias e ai, falta novas lideranças com força de votos para compor coligações na qualidade de vice-prefeito. Na prática todo mundo quer ser candidato a prefeito e com isso, quando se tratando dos partidos grandes, o processo de união acaba esbarrando nos interesses dos caciques.

Uma noticia muito boa, é que no caso do PMDB, por força da decisão do vice-presidente da republica Michel Temer, do presidente nacional da legenda, Senador Valdir Raupp, do presidente da Fundação Ulysses Guimarães, deputado Elizeu Padilha e do presidente do Conselho da Fundação Ulysses Guimarães, Dr. Esacheu Nascimento, todos os pré-candidatos tiveram que ir para a sala de aula, aprender noções políticas e as normas constitucionais, obrigações e deveres dos futuros gestores e acima de tudo, os futuros mandatários da legenda tiveram aulas de ética pública e compromissos com a sociedade que lhes entregará o voto. É um bom exemplo a ser seguido.

Essa medida tomada pela cúpula nacional do PMDB e da Fundação Ulysses Guimarães é sem sombra de duvida uma resposta responsável da legenda aos anseios e clamores dos eleitores, exigindo novos nomes, candidatos mais preparados e com noções mínimas de um gestor público.

O Brasil vive um momento especial, provando na pratica que soube aproveitar os ventos democráticos duramente defendidos pela velha guarda das legendas que despontam no cenário nacional, ressaltando o papel da imprensa nacional, que tem procurado manter as bandeiras da liberdade de expressão e da própria democracia. Agora esta faltando que as legendas e os futuros prefeitos e vereadores passem a colocar em prática, gestões públicas dentro dos anseios populares por ética, eficiência e racionalização nos gastos públicos e acima de tudo, um toque em humanização dos serviços básicos de saúde, educação, segurança, urbanismo e planejamentos voltados para a preservação ambiental das cidades.

Os eleitores contam com uma poderosa ferramenta social para protestar on-line e na hora os acontecimentos, atitudes e forma operante dos candidatos e seus legendas. Veja que uma coligação “malfeita” do senhor Lula-PT com o senhor Maluf-PP lá em São Paulo levaram nada menos que 30 milhões de internautas em todo o Brasil repudiar na hora e on-line o ato fisiologista local. Então cabem aos mandatários e as suas legendas avaliarem corretamente as suas demandas por coligações, tempo de mídia e tipos éticos de acordos.

Vamos aguardar o final deste novo pleito eleitoral para aplaudirmos ou lançar cobranças sociais quanto à forma em que comportaram candidatos e eleitores nas urnas de 2012.

 

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