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Opinião: Sem Paixões, mas com amor pleno pelo Brasil



Por: João Serra Cipriano 
 
 Bem distante das críticas, mas com uma visão social bem apurada, fico a perguntar;O que a esquerda brasileira fez de ruim e de “malfeitos” nestas décadas de pós ditadura militar, comprometendo o futuro do Brasil. Todos os dias assistem pessoas ilustres, no ponto de vista governamental, sendo apontadas com agentes públicos ligados as mais tristes formas de atos desonestos e do trato maléfico do erário em desfavor dos contribuintes. Os políticos das esquerdas conseguiram mergulhar o país no mais triste exemplo de corrupção e maracutaias de toda a sua historia republicana.
 
 
 Outrora, as bandeiras socialistas, comunistas e petistas eram de consertar o Brasil e impor políticas públicas voltadas ao bem comum. Ecoavam pelos quatro cantos do país pelas vozes das esquerdas, que construiriam um novo modelo de gestão pública, agora, com a legalidade, com a honestidade, com um novo jeito humano de aplicar os grandes recursos federais em favor do povo e contra as grandes mazelas sociais.
 
É certo que vencemos a ditadura, alinhamos alguns pontos positivos em questões de liberdade de imprensa, conquistamos plena liberdade de expressão, ousamos questionar abertamente os figurões do poder, mas, infelizmente convivemos com mazelas sociais recorrentes da época da ditadura e do Brasil Imperial.
 
O Brasil da esquerda aceitou o jogo covarde do liberalismo e do capitalismo selvagem contra a produção e o poder de ganho dos trabalhadores, ao criar o falso crescimento, ao induzir o Brasil, assim como fizeram na Europa e nos Estados Unidos, com uma “bolha da felicidade social” com créditos em longo prazo para o endividamento das pessoas, na compra de carros, imóveis e eletrodomésticos, praticando juros extorsivos de até 240% ao ano, sob a benevolência do nosso banco central e dos ministros da fazenda nacional, isso, de todos os governos da esquerda.
 
A mundo globalizado cai aos pés do capitalismo selvagem, tendo que renegociarem as suas dividas internas e externas, mais uma vez comprometendo as suas capacidades de investimentos sociais em saúde, educação, seguridade social, infraestruturas urbanas e segurança pública, ao alienar a maior parte dos impostos arrecadados, para pagamento das suas dividas interna, aos grandes banqueiros e aos agiotas internacionais, sob pena de fazer o que fizeram com a Europa e USA.
 
Nessa jogatina globalizada dos grandes agiotas, os banqueiros continuam ficando cada vez mais bilionários e as sociedades, as comunidades, as nações cada vez mais empobrecidas e subjugadas as mazelas sociais recorrentes. O capital especulativo continua destruindo nações mundo afora, continua provocando guerras civis, descontroles ambientais e matando a alma dos povos.
 
Nessa jornada do mal, até os movimentos e pensamentos socialistas, comunistas e trabalhistas foram mais uma vez esmagados pela corrupção e pelo liberalismo capitalista. As esquerdas não souberam impor as suas políticas publicas voltadas para os grandes interesses de seus cidadãos e acima de tudo, naufragaram nos esquemas e artimanhas das grandes elites conservadoras, que nada mais é, que o uso da propina, do oferecimento de vantagens e da corrupção pura e crua, aos governantes e membros partidários sem as estruturas morais e pessoais capaz de opor-se aos “malfeitos”.
 
Em especial no Brasil a corrupção colocou fim em todas as ideologias e movimentos sociais, já que os fatos, os exemplos de roubo do erário são levados a publico nos municípios, nos estados e no governo federal, além do Congresso Nacional e Judiciário,envolvendo membros de todas as correntes ideológicas, partidárias, religiosas, sociais e tidos como nacionalistas.
 
As gerações futuras estão seriamente comprometidas pela falta de exemplos éticos, falta de investimentos em educação, falta de investimentos em ciência e tecnologia, falta em cultura social anticorrupção (punição exemplar dos corruptos do poder)e falta de ideologias éticas. Os brasileiros estão infelizmente se acostumando com a velha “lei de Gérson”, onde esperto, é aquele que se dá bem às custas das desgraças alheias. Sem hipocrisias dos intelectuais e sociólogos, mas os exemplos mostrados no nosso dia a dia, fazem surgir uma geração de crianças e jovens acostumadas a serem governados por pessoas corruptas e protegidas pela impunidade do aparato governamental.
 
Mas esse momento foi criminosamente escrito pelo capitalismo financeiro. A atual propaganda feita por um grande banco brasileiro, em que, tenta incutir na mente dos brasileiros, na mente de nossas crianças marginalizadas pela miséria e pobreza, que o “futuro da Nação” é jogando bola. “Antes era a educação a base do futuro do Brasil, mas agora, querem fazer crer, que o futuro esta nas ruas, nas peladas, com as crianças jogando bola”.
 
Agora, (9) nove anos após os arautos das esquerdas estarem mandando no Brasil, é que o governo está preocupado, com as atuais taxas de juros praticadas pelos banqueiros, agiotas dos consignados e financeiras, que em alguns casos, têm juros de até 240% ao ano. Agora que a “bolha da felicidade” acabou, que os trabalhadores estão com suas vidas financeiras inteiramente comprometidas com empréstimos de carro, imóvel, eletrodomésticos, empréstimos consignados, empréstimos para a produção dos micros empreendedores, e, acima de tudo, com o próprio governo subjugado aos banqueiros, com a elevação da divina interna brasileira na casa dos quase dois (2) trilhões é que vem o ministro dizer que o sistema financeiro brasileiro pratica taxas cruéis e de usura.
 
Já os municípios brasileiros, na sua grande maioria, estão na insolvência econômica, reféns das tais emendas parlamentares e executando salários aos servidores bem abaixo da média dos operários da iniciativa privada, sem um norte que garanta uma saída desse caos em curto prazo.
 
Infelizmente, o que os jornalistas pregavam no ano passado, que a nossa economia caminhava para o abismo social em razão das altas taxas de juros praticadas contra a produção e os salários e acima de tudo, que a corrupção, maquiava aos olhos da massa eleitoral embriagada pelo populismo e fanatismo partidário, um falso crescimento econômico, tudo isso já começa a se materializar em 2012. O Brasil não fez nesses últimos (9) nove anos a lição de casa, não deu continuidade nas reformas fiscais, sociais, trabalhistas e partidárias que os tempos modernos exigiria, além do pior, os bilhões de reais roubados do erário, que deveria ser aplicado para o bem comum e que já faz falta, pois continuamos com a pior educação do planeta, com as mazelas recorrentes da saúde, segurança pública e com a nossa previdência injusta, contra os idosos.
 
 
OBS:O que é a expressão Lei de Gérson: Na cultura brasileira, a Lei de Gérson é um princípio em que determinada pessoa age de forma a obter vantagem em tudo que faz, no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais. A "Lei de Gérson" acabou sendo usada para exprimir traços bastante característicos e pouco lisonjeiros do caráter midiático nacional, associados à disseminação da corrupção e ao desrespeito a regras de convívio para a obtenção de vantagens pessoais.
 
  
Fonte: João Serra Cipriano - Email: ciprianoserra@yahoo.com.br
 
 

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