Quarta-feira, 19 de maio de 2010 - 16h33
Lisiane Wandscheer
Agência Brasil
Brasília - O uso de escutas telefônicas como forma de levantar provas contra o crime organizado foi defendido hoje (19) no Seminário Internacional Sobre Repressão ao Crime Organizado, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC). A técnica de investigação é utilizada para auxiliar na produção de provas para os processos contra integrantes do crime.
Para o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o uso dessas técnicas é imprescindível, mas o respeito à privacidade do cidadão deve ser preservado. "Jamais defenderemos o uso intempestivo ou sem controle dessas técnicas, mas não se pode deixar de reconhecer o caráter imprescindível desses instrumentos em alguns casos", afirmou.
O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, defende o uso da técnica e a necessidade de desmistificar a ideia de que ela fere o direito à privacidade.
“A escuta é importante, não é a única prova, mas ela racionaliza o trabalho, falamos em todos os meios telemáticos, inclusive os e-mails. Precisamos desmistificar: esta é uma privacidade que não faz bem à sociedade”, destacou.
Corrêa salientou também a necessidade de cooperação e diálogo entre os países da América do Sul e de foco na criminalidade transnacional, principalmente na questão do narcotráfico.
“Acreditamos no princípio da corresponsabilidade. Auxiliamos o Paraguai para a erradicação do plantio de maconha. A droga produzida lá vem para o mercado brasileiro. Reduzimos o plantio em quase mil hectares e impedimos que, em 2009, 2,3 mil toneladas viessem para o Brasil”, explicou.
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