Segunda-feira, 1 de julho de 2024 - 08h19
O
Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO) está concorrendo ao Prêmio
Innovare 2024 com nove projetos inovadores, todos voltados para a melhoria do
sistema judiciário e o bem-estar da sociedade. Preocupações como a qualidade de
vida no trabalho dos servidores(as) e magistrados(as), promoção da equidade
racial, reflorestamento, trabalho com reeducandos, entre as temáticas dos
projetos participantes.
O Prêmio
Innovare, uma das mais prestigiadas condecorações do setor jurídico brasileiro,
visa reconhecer práticas que tornam a Justiça mais acessível, rápida e
eficiente.
A
verificação dos projetos concorrentes foi feita por Rosana Silva, consultora do
Instituto Innovare, que avaliou pessoalmente cada ação, entre os dias 6 e 17 de
junho de 2024.
Bem Gera
o Bem
Uma das
iniciativas inscritas, o Bem Gera o Bem, concorre na categoria “Juiz”. O
magistrado Pedro Sillas Carvalho, da comarca de Buritis, recebeu a visita da
consultora do Prêmio Innovare, no dia 6 de junho de 2024. Por lá, ela viu que a
madeira apreendida junto à Justiça ganhou novo significado, com a construção,
por meio de mão de obra de reeducandos do sistema prisional da cidade, de um
parquinho na praça da comunidade. O equipamento público foi bem recebido pela
população local.
Plantando
Florestas
Também
numa comarca do interior de Rondônia, o projeto Colhendo Sementes, Construindo
Viveiros, Plantando Florestas, coordenado e pelo juiz Maximiliano Darcy David
Deitos, de Ji-Paraná, recebeu a consultora Rosana, que avaliou a prática, por
meio da qual, a madeira apreendida em operações policiais é utilizada para
construção de viveiros de árvores nativas para recompor a floresta.Além de
Ji-Paraná, a consultora visitou dois viveiros do projeto, de Urupá e
Teixerópolis como uma mostra dos viveiros implantados em 34 municípios. A
prática já é vencedora, dentre outros destaques e menções, do Prêmio Juízo
Verde, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Semeadura
O
desembargador Álvaro Kalix, em Porto Velho, foi visitado pela consultora em 11
de junho, para avaliar a prática denominada "Semeadura", um
desdobramento do projeto Abraço, por meio da qual é feito um trabalho
específico com agressores envolvidos e seus familiares e apresenta baixíssimo
percentual de reincidência entre os que participam. Durante a sua atuação como
juiz da área, Álvaro percebeu que a violência contra a mulher era
potencializada com a adicção, o que demonstrou que precisa ser trabalhado. Por
meio de palestras e outras atividades terapêuticas são tratados agressores com
algum tipo de dependência (álcool ou outros tipos de drogas).
Gestão de
pessoas
A área de
gestão de pessoas no TJRO também se destaca entre os concorrentes ao Innovare
2024. Um desses projetos é o Preparando o Amanhã - Projeto de Preparação para
Longevidade e Aposentadoria. A representante do Innovare visitou o projeto da
Secretaria de Gestão de Pessoas do TJRO no dia 12, coordenado pela assistente
social Daniele Pacher. Outra iniciativa da SGP, também no dia 12 de junho, a
psicóloga Mariângela, em Porto Velho, recebeu a consultora Rosana Silva Alves
para a avaliação do "Projeto Saúde Financeira", por meio do qual é
ofertada ao público interno orientação, formação e informação para se ter
melhor desempenho com as finanças pessoais.
O Projeto
Se Cuidar é Legal! também recebeu a consultora Rosana. Ela conversou com a
psicóloga Denise Tofani Malheiros, que falou sobre a prática voltada a
servidores(as) e magistrados(as).
Os
projetos “Entrevista Inicial” e “Desenvolvimento de Lideranças” foram
apresentados à consultora no dia 14 de junho. Eles são desenvolvidos pela
Secretaria de Gestão de Pessoas, por meio da Divisão de Acompanhamento e
Desenvolvimento de Carreiras (Diadec) e são voltadas ao público interno da
instituição. O primeiro busca identificar entre nomeados por concurso públicos
quais habilidades e competências técnicas e comportamentais de cada um para
melhor aproveitamento da força de trabalho nos diversos setores do TJRO. Já o
segundo projeto tem o objetivo de formar as lideranças da instituição com foco
nos resultados.
Reserva
de vagas
Em 17 de
junho de 2024, o desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia e o magistrado
Guilherme Ribeiro Baldan, em Porto Velho, Rondônia, receberam a visita da
consultora Rosana Silva Alves para avaliar a prática "CNJ Política de
Reserva de Vagas para Pessoas Negras". Na ocasião, os magistrados
demonstraram como a aplicação da resolução de reserva de vagas já causou
impacto positivo na ampliação de oportunidade dentro da instituição.
Os
projetos do TJRO abordam diversas áreas, desde iniciativas ambientais, como a
construção de viveiros e o plantio de florestas, até programas focados no
bem-estar psicológico e financeiro dos servidores. A diversidade e o impacto
dessas práticas refletem o compromisso do tribunal em promover a justiça social
e o desenvolvimento sustentável.
Innovare
O Prêmio
Innovare é uma realização do Instituto Innovare, em parceria com entidades como
a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e o Ministério da Justiça. O
Prêmio Innovare tem como objetivo o reconhecimento e a disseminação de práticas
transformadoras que se desenvolvem no interior do sistema de Justiça do Brasil,
independentemente de alterações legislativas. Mais do que reconhecer, o
Innovare busca identificar ações concretas que signifiquem mudanças relevantes
em antigas e consolidadas rotinas e que possam servir de exemplos a serem
implantados em outros locais.
As sete
categorias desta edição têm tema livre: Tribunal, CNJ, Juiz, Ministério
Público, Defensoria Pública, Advocacia e Justiça e Cidadania.
O Ministério Público Federal (MPF) fez um acordo (Termo de Ajustamento de Conduta – TAC) com a empresa Comando Diesel Transporte e Logística, transp
MPF apresenta ação para que União e INSS priorizem Rondônia em nomeações de concurso de servidores
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública na Justiça Federal para obrigar a União e o Instituto Nacional de Seguro Social (I
O Ministério Público Federal (MPF) expediu, nesta quinta-feira (19), uma recomendação ao Grupo Amazon Fort, ao Grupo Pisa Festival e à Prefeitura de
Ministério Público Federal (MPF) ajuizou 193 ações civis públicas contra 647 réus em razão de desmatamentos ilegais na Amazônia registrados entre ja