Domingo, 6 de abril de 2014 - 07h58
Não bastasse a queima de arquivo do funcionário da SEDUC em 2013, os prejuízos ao erário público se multiplicam e se espalham por diversos setores da administração pública de Rondônia. E o mais incrível é que, na prática, as autoridades em Porto Velho não adotaram qualquer ação eficiente com vistas a enfrentar e estancar tais ações criminosas.
Desta feita, um novo escândalo de furtos, roubos e peculatos de materiais públicos veio a público, através do jornalista ALAN ALEX, que escreveu: “Ano passado o Estado ficou estarrecido com o furto de televisores, notebooks e aparelhos de ar-condicionado do almoxarifado da SEDUC, em Porto Velho. O caso foi tão tenebroso que até mesmo um servidor da secretaria, que trabalhava no almoxarifado desapareceu nas águas do Madeira durante uma viagem à serviço e o caso não foi devidamente esclarecido. Os familiares do servidor se queixam e acusam a polícia de “não investigar o caso direito”. Fui atrás e descobri o seguinte, não aconteceu nada. A polícia até hoje não encerrou as investigações (tem inclusive a suspeita morte de um funcionário do almoxarifado), o governo também não terminou de pagar a empresa responsável pela vigilância (no caso a Rocha, do ex-senador Expedito Júnior), só para variar está devendo cerca de R$ 11 milhões. Porém, o Tribunal de Contas determinou que, quando o governo for efetuar esse pagamento, retenha cerca de R$ 500 mil para ressarcir os prejuízos. Passado pouco mais de um ano (os furtos foram em março do ano passado), nada foi feito. Pelo jeito o Estado não está precisando nem de dinheiro nem de equipamentos para as escolas. Vivemos na “Suiça brasileira”. Agora está acontecendo uma investigação para descobrir como que, em janeiro deste ano foram furtadas 75 centrais de ar-condicionado do almoxarifado da Secretaria de Estado da Saúde, que fica localizado na Avenida Rio Madeira. O roubo teria acontecido em um final de semana. Uma camionete teria feito 4 viagens para dar conta do “serviço”. Foi registrada uma ocorrência de “receptação de furto de central de ar”, no 5º DP, porém não consta em nenhuma delegacia a ocorrência do furto, o que caracteriza prevaricação por parte do pessoal do almoxarifado. Isso porque, diante do ocorrido, deveria ter sido registrada uma ocorrência policial e feita comunicação aos órgãos competentes, como Tribunal de Contas e Ministério Público. Tanto o chefe do almoxarifado, André Luiz Weiber Chaves e o secretário Williames Pimentel devem explicações sobre essa situação o mais rápido possível. Aliás, a coisa nesse estado está ficando ridícula, são tantos escândalos, que a coisa banalizou. Pior é não ver nenhum resultado prático, nem punições, nem afastamentos. Confúcio se faz de gato morto sobre qualquer denúncia em relação a seu governo. Desculpe-me o governador, mas denúncias devem ser apuradas e para isso, afastem-se os responsáveis. Se eles forem inocentes, voltam. O que não dá é para ficar no cargo sob suspeita. A SESAU deveria entregar um inventário físico-financeiro do Almoxarifado e do Patrimônio Total (acervo patrimonial) para conferência. Sei não, mas acho que quando isso for feito vão descobrir que tem muito mais coisas faltando nesse patrimônio.”
Será que em Rondônia não há autoridades
que tenham autonomia para esclarecer esses crimes?
http://www.youtube.com/watch?v=svpc1cbUF5k
Acreditamos que existem Instituições sérias, sobretudo aquelas desvinculadas aos governos estaduais, como o Ministério Público Federal, o qual poderá ser acionado para que ponha freios em todos esses desmandos administrativos, peculatos, furtos, roubos e quadrilhas organizadas que estão causando prejuízos incalculáveis ao erário público. Por fim, a população já desprotegida de assistência médico-hospitalar, de educação, de segurança, serviços estes que precisariam ser eficientes e de ótima qualidade; passa a sofrer demasiadamente pela falta desses recursos materiais que deveriam estar equipando nossas escolas e hospitais.
Fonte: Orlandino Silva
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